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Palmeiras reintegra lateral da base que estava brigado com a diretoria

Luis Felipe voltou a treinar com o Palmeiras após afastamento - Reinaldo Canato/UOL
Luis Felipe voltou a treinar com o Palmeiras após afastamento Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

22/04/2014 16h46

Palmeiras e Luis Felipe pararam de brigar. Na Justiça, o time paulista venceu uma ação que envolvia o lateral direito e, oficialmente, pode contar com o atleta até dezembro de 2014. Por isso, ele treinará com o time principal daqui em diante.

O primeiro dia normal na rotina dele foi na última segunda-feira, quando ele treinou com os não relacionados. Nesta terça, voltou a atuar com seus companheiros, mas, pela primeira vez, com a presença da imprensa.

De acordo com a assessoria de imprensa, a vitória palmeirense na Justiça foi homologada e ele já tem condições de jogo. Isso significa que, caso Gilson Kleina opte por isso, ele poderá enfrentar o Fluminense no sábado, às 21h, no Estádio do Pacaembu, pela 2ª rodada do Brasileirão.

A briga entre jogador e Palmeiras começou no início do ano por um erro de transcrição no contrato. Em uma das folhas do contrato de renovação, a data era até dezembro de 2013, quando o certo era dezembro de 2014.

Aproveitando do erro, o jogador, que é oriundo das categorias de base, tentou forçar uma renovação com um salário ainda maior. A atitude irritou bastante a diretoria palmeirense, que resolveu afastá-lo. Para piorar a situação do atleta, a FPF (Federação Paulista de Futebol) reconheceu o lado palmeirense, não o do jogador.

A volta de Luis Felipe supre uma carência do elenco. Ele é lateral direito de origem e se junta a Bruno Oliveira, outro atleta das categorias da base da mesma posição, que não consegue uma sequência de jogo por insistentes lesões musculares. Léo Cunha também veio da base, mas ficará em "intercâmbio" com o sub-20. 

Enquanto isso, Wendel, volante de origem, tem atuado improvisado na função. Tiago Alves e Serginho também foram usados. Outra opção foi a contratação de Jorge Moreira, do Libertad. Um desentendimento com o investidor que bancaria o negócio, no entanto, esfriou as negociações.