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Cristóvão minimiza ausência de Fred no Flu e descarta apressar retorno

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/07/2014 19h26

Embora seja entusiasta do futebol de Fred, o técnico Cristóvão Borges procurou minimizar a ausência do atacante nos últimos jogos do Fluminense, quando o Tricolor somou apenas 7 pontos em cinco jogos no Campeonato Brasileiro, o último deles uma derrota para o Criciúma por 3 a 2 na última quarta-feira (16). O jogador só retorna ao trabalho nas Laranjeiras na próxima quinta-feira (24) e ainda não tem data para voltar a atuar pela equipe.

O treinador ressaltou também que não irá apressar o retorno de Fred à equipe. Cristóvão planeja avaliar as condições físicas do atacante assim que ele se reapresentar nas Laranjeiras, sem forçar um retorno precipitado.

“Quando ele voltar, vai começar a treinar, vamos esperar. Não temos pressa. Até temos, mas a gente não vai atropelar nada. Quando estiver bem, vai jogar. Não vamos ficar colocando pressão. Ficamos sem o Fred o tempo inteiro. Não vai ser o Fred que vai resolver. Vai jogar e vai fazer gol. Mas não precisa atropelar. Vamos esperar, condicionar ele, ele vai entrar para jogar e jogar bem”, explicou Cristóvão, que também elogiou o jogador.

"Nós estamos com saudade, querendo, precisando, e ele também. Ele está louco para voltar. Se faz necessário esse descanso. Ele passou 40 dias em um momento especial, uma Copa do Mundo. O desgaste emocional é absurdo. Ele está descansando e vai voltar para nos ajudar", disse o treinador.

A ausência de Fred até a próxima quinta-feira foi acertada entre o jogador e a diretoria tricolor. O camisa 9 pediu liberação de dez dias aos dirigentes e foi atendido. Ele entrou em campo pela última vez na goleada sofrida pela seleção brasileira diante da Alemanha por 7 a 1, na semifinal da Copa do Mundo, no último dia 8.

Cristóvão foi um dos defensores de Fred diante das críticas sofridas pelo atacante durante a Copa do Mundo. Segundo o treinador do Fluminense, o mau rendimento do camisa 9 foi, em grande parte, causado pela forma que a seleção vinha atuando, uma vez que a bola pouco chegava ao centroavante.