Inter e MP iniciam movimento para punir torcedores envolvidos em briga
Os torcedores do Internacional envolvidos na briga que depredou um posto de gasolina na Avenida Borges de Medeiros, em Porto Alegre, no último domingo, serão punidos. Tanto o clube quanto o Ministério Público querem agir rapidamente contra 11 aficionados que participaram do fato.
Ao todo, 13 foram detidos após uma briga envolvendo as torcidas Guarda Popular e Nação Independente, após a vitória por 4 a 0 sobre o Flamengo, domingo. Segundo a Brigada Militar, eles foram encaminhadas para registro em uma delegacia da cidade. Três vítimas, por lesões ou dano aos seus patrimônios, também se deslocaram até o posto policial próximo.
O responsável pela Promotoria do Torcedor, José Seabra Mendes Júnior, acredita que a punição precisa ocorrer o quanto antes. A ideia da pasta, analisada pelo Ministério Público, é que 11 torcedores sejam proibidos de frequentar estádios de futebol.
Enquanto isso, o Internacional estuda a melhor maneira de coibir a violência nas organizadas, mesmo fora do estádio Beira-Rio. "Estamos estudando a melhor punição aos grupos e também indivíduos", disse o diretor de torcidas do Inter, Luis Fernando Martins Oliveira, ao jornal Correio do Povo.
Mais cedo, ainda no Beira-Rio, o resultado do jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro deu origem a outro ato de violência. Um grupo de torcedores agrediu o lateral esquerdo André Santos.
O jogador do Flamengo saiu mais cedo do vestiário e foi atacado no trajeto até a van particular, que estava estacionada no pátio do estádio. Seguranças do Internacional foram acionados e ajudaram a livrar o jogador da confusão. Os funcionários relataram que o camisa 27 levou chutes e socos na cabeça.
Por conta disso, o Internacional pode ser denunciado no STJD. A responsabilidade pela segurança do atleta seria do mandante do jogo e a pena para tal situação vai de 1 a 10 jogos com perda de mando de campo.
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