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Inter e MP iniciam movimento para punir torcedores envolvidos em briga

Do UOL, em Porto Alegre

22/07/2014 10h19

Os torcedores do Internacional envolvidos na briga que depredou um posto de gasolina na Avenida Borges de Medeiros, em Porto Alegre, no último domingo, serão punidos. Tanto o clube quanto o Ministério Público querem agir rapidamente contra 11 aficionados que participaram do fato.

Ao todo, 13 foram detidos após uma briga envolvendo as torcidas Guarda Popular e Nação Independente, após a vitória por 4 a 0 sobre o Flamengo, domingo. Segundo a Brigada Militar, eles foram encaminhadas para registro em uma delegacia da cidade. Três vítimas, por lesões ou dano aos seus patrimônios, também se deslocaram até o posto policial próximo.

O responsável pela Promotoria do Torcedor, José Seabra Mendes Júnior, acredita que a punição precisa ocorrer o quanto antes. A ideia da pasta, analisada pelo Ministério Público, é que 11 torcedores sejam proibidos de frequentar estádios de futebol.

Enquanto isso, o Internacional estuda a melhor maneira de coibir a violência nas organizadas, mesmo fora do estádio Beira-Rio. "Estamos estudando a melhor punição aos grupos e também indivíduos", disse o diretor de torcidas do Inter, Luis Fernando Martins Oliveira, ao jornal Correio do Povo.

Mais cedo, ainda no Beira-Rio, o resultado do jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro deu origem a outro ato de violência. Um grupo de torcedores agrediu o lateral esquerdo André Santos.

O jogador do Flamengo saiu mais cedo do vestiário e foi atacado no trajeto até a van particular, que estava estacionada no pátio do estádio. Seguranças do Internacional foram acionados e ajudaram a livrar o jogador da confusão. Os funcionários relataram que o camisa 27 levou chutes e socos na cabeça.

Por conta disso, o Internacional pode ser denunciado no STJD. A responsabilidade pela segurança do atleta seria do mandante do jogo e a pena para tal situação vai de 1 a 10 jogos com perda de mando de campo.