Volta de Robinho ao Santos depende de Orlando City e parceiro para salário
Só um milagre. É assim que muitos dirigentes e conselheiros do Santos tratam o retorno do atacante Robinho à Vila Belmiro. O gerente de futebol, Zinho, concedeu entrevista coletiva na última terça-feira, no CT Rei Pelé, para fortalecer o discurso do presidente do clube, Odílio Rodrigues, que também vê o negócio inviável devido aos valores financeiros.
A volta de Robinho depende de três fatores, no mínimo. Ele teria que acertar sua transferência ao Orlando City, dos Estados Unidos, contar com a boa vontade dos americanos em emprestá-lo sem custos ao time da Vila Belmiro, e ainda torcer para que os dirigentes santistas encontrem um investidor disposto a ajudar no pagamento de seu alto salário por quatro meses, período em que ele atuaria no Santos.
“A parte principal é a financeira, e o que inviabiliza essa negociação é a parte financeira. Dizer que o presidente (Odílio Rodrigues) não gostaria? Claro que gostaria, mas não está iludindo o torcedor. Seria uma cereja no bolo, mas infelizmente só com uma parceria, pois o clube não teria como arca”, afirmou Zinho.
“O possível interesse de uma vinda de um atleta desse nível precisa de parceria, não é só o Santos. Todos os clubes não podem fazer loucura de onerar de forma que não pode cumprir. E o Santos paga tudo certinho porque faz aquilo que está ao seu alcance. Para trazer, tem que ter parceria”, completou.
Robinho, que pertence ao Milan, da Itália, segue negociando com o Orlando City. A transferência para o clube americano seria o primeiro passo para que o Santos voltasse a sonhar com o empréstimo do atacante. A transação poderia ocorrer nos mesmos moldes que trouxeram Kaká de volta ao São Paulo. Isso porque o Orlando só estreia na Major League Soccer (MLS) na próxima temporada e poderia emprestá-lo até lá.
Na temporada passada, o Santos tentou repatriar Robinho, mas esbarrou nos valores financeiros. O atacante pediu R$ 1 milhão de salário mensal, livre de impostos. Mesmo assim, o clube acredita que o valor poderia subir para R$ 1,5 milhão por causa dos encargos trabalhistas. Neste ano, o jogador continua sem abrir mão de um ordenado milionário.
“É os mais o atleta, composição com o jogador (dificuldade da negociação). O Robinho tem a cara do Santos, foi campeão aqui, não só em sua carreira, mas aqui, cria do Santos, eu sou fã do talento do atleta. É sempre um sonho ter alguém desse nível. Nosso próprio presidente deu declaração que o que inviabiliza é a parte financeira”, explicou Zinho.
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