Luxa 'baixa a guarda' em retorno ao Fla, mas Maracanã é ponto de discórdia
Vanderlei Luxemburgo voltou ao Flamengo em uma versão light para tentar tirar o clube da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Absolutamente tranquilo e esbanjando bom humor, o técnico mostrou um discurso alinhado com a administração Bandeira de Mello e até baixou a guarda em torno das antigas convicções para preservar a boa convivência. Apenas o tema envolvendo o Maracanã apareceu como um ponto de discórdia no início da quarta passagem pela Gávea.
Quando assumiu o Rubro-negro em 2010, Luxa descartou a possibilidade de realizar treinos na sede social e deixou clara a necessidade de solidificar o CT Ninho do Urubu como principal base do futebol rubro-negro. O treinador iniciou o projeto, mandou instalar contêineres no local e tudo passou a funcionar conforme o seu desejo.
Mas pouca coisa mudou em quatro anos. Por problemas financeiros, o Flamengo avançou timidamente na construção do espaço. Até por isso, Vanderlei Luxemburgo mostrou-se maleável quando ouviu dos dirigentes o desejo de levar alguns treinos, principalmente nas vésperas das partidas, para a Gávea.
“Isso foi bastante discutido na época em que cheguei. Invadi o CT para construí-lo e as pessoas queriam que voltasse para a Gávea. Na época, dizia que era importante fincar o pé, ter um local de trabalho. Esse lugar é aqui, o Ninho do Urubu. Depois que fosse uma realidade poderíamos sair para treinar. Não vejo qualquer problema em ir. Agora, todos já estão acostumados com o Ninho. Sábado, o treino é na Gávea? Vamos lá”, afirmou Luxa, demonstrando a guarda baixa na questão e o início do diálogo com a diretoria.
O técnico expôs na entrevista coletiva de apresentação que vai usar o profissionalismo para lidar com os dirigentes. E um ponto discutido envolve o Maracanã. A gestão Bandeira de Mello tem o hábito de vender para outras praças alguns jogos com mando de campo rubro-negro na expectativa de atrair receitas.
Entretanto, a ideia não agrada Vanderlei Luxemburgo e será tema de debate entre as partes. O técnico vê a união torcida e Maracanã como um fator imprescindível para a recuperação do clube e não deve abrir mão das suas convicções neste sentido.
“Existe uma situação complicada e nem tudo o que eles [dirigentes] pensam é certo. Mas não adianta falar. Vamos discutir isso internamente. Há uma série de interesses. Quero aproveitar para convocar o torcedor neste momento. A nossa razão de ser é a nação rubro-negra. Precisamos da torcida. Toda empresa possui metas e planejamentos traçados”, encerrou.
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