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No silêncio, Fluminense faz barulho e atropela o Atlético-PR em Curitiba

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/07/2014 17h55

Com portões fechados em função de punição do STJD, Atlético-PR e Fluminense realizaram um silencioso jogo na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Se beneficiando de não sofrer pressão da torcida adversária, o Tricolor não tomou conhecimento do Furacão e venceu com autoridade por 3 a 0, com bela atuação de Conca.

A superioridade dos cariocas foi tão grande no duelo que poucas vezes ouviu-se a voz do técnico Cristóvão Borges durante a partida. Nos raros momentos em que ele se pronunciou, fez questão de parabenizar as boas jogadas de seu meia argentino, que além de fazer gol e dar assistência, também foi bastante eficiente taticamente ajudando na marcação.

Fases do jogo: Com um esquema de jogo ousado, onde somente um atacante foi escalado, o Fluminense surpreendeu e tomou conta do jogo desde o início. Cristóvão optou por povoar o meio de campo com cinco homens e sua tática deu certo, uma vez que o setor foi o grande trunfo para o Tricolor chegar à vitória.

O confronto foi decidido já na primeira etapa quando, sem maiores dificuldades, os cariocas abriram 2 a 0 no placar. O primeiro com um chute de fora da área de Jean e o outro em pênalti cobrado por Conca, onde o goleiro Weverton quase defendeu. No segundo tempo, o Fluminense ainda ampliou com Cícero, após boa tabela entre Walter e Conca, e depois somente administrou para garantir os três pontos.

O melhor – Conca: O argentino foi o grande maestro da equipe tricolor, distribuindo o jogo, dando uma assistência, marcando gol e, ainda por cima, ajudando na marcação com sua habitual disposição. Aos poucos, o meia vai voltando a ser o jogador decisivo como foi no título brasileiro de 2010.

O pior – Otávio – Tinha a missão de marcar Conca, mas levou um baile do argentino e acabou sendo substituído no segundo tempo.

Chave do jogo:  O meio de campo do Fluminense funcionou atuando com cinco jogadores. Os meias se sobressaíram no setor e o grande diferencial foi a parceria formada por Cícero e Conca, que se revezavam no apoio e davam qualidade na saída de bola do Tricolor.

Para lembrar: O Atlético-PR ainda cumprirá mais dois jogos com portões fechados. A punição acontece em função da briga entre torcidas no jogo entre o Furacão e o Vasco em dezembro do ano passado na Arena Joinville, em Santa Catarina.

ATLÉTICO-PR 0 X 3 FLUMINENSE
Data/hora: 27/07/2014, às 16h (de Brasília)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Rogerio Pablos Zanardo (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Cartões amarelos: Weverton (ATL)
Cartões vermelhos: Weverton, Sueliton, Deivid (ATL); Walter (FLU)
Gols: Jean, aos 17 minutos do primeiro tempo (FLU); Conca, aos 34 minutos do primeiro tempo (FLU); Cícero aos 20 minutos do segundo tempo.

ATLÉTICO-PR
Weverton; Sueliton, Léo Pereira, Cleberson e Natanael; Deivid, Otávio (Bady) e Marcos Guilherme; Marcelo, Douglas Coutinho (Mosquito) e Éderson (Dellatorre)
Técnico: Doriva

FLUMINENSE
Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Henrique (Elivelton) e Carlinhos; Valencia, Jean, Cícero, Wagner (Chiquinho) e Conca; Rafael Sobis (Walter)
Técnico: Cristóvão Borges