Pato vai de herói a vilão, Ceni falha, e SP leva vaia em empate do Criciúma
Alexandre Pato foi um dos melhores jogadores em campo no empate por 1 a 1 entre São Paulo e Criciúma, neste sábado, no Morumbi. Mas ficará marcado pelos gols perdidos e pelas críticas, em consequência, que vieram das arquibancadas. Reação e comportamento que não condizem com o que o atacante fez em campo: até carrinho deu, criou e concluiu jogadas. Os erros nas finalizações fizeram a torcida gritar o nome de Luis Fabiano, que está machucado. Após o apito final, o time foi vaiado e escutou pedidos de raça.
Alvaro Pereira caiu desacordado em campo após choque de cabeça, passou alguns minutos inconsciente, deixou o campo para ser atendido pelos médicos e se recusou a ser substituído. A descrição é do fato ocorrido no dia 19 de junho, na partida entre Uruguai e Inglaterra, pela Copa do Mundo, mas poderia ser usada para este sábado. Aconteceu tudo de novo com o lateral esquerdo uruguaio e, no minuto em que ele voltou a campo, aplicou um desarme que criou o gol do São Paulo, em poucos segundos.
Fases do jogo
O São Paulo começou o jogo atuando lentamente. Demorou a entender o novo esquema, com Denilson como primeiro volante, quase entre os dois zagueiros. Mas funcionou. Maicon fez boa partida por jogar mais adiantado, livre, sem Kaká. Quando começou a funcionar, o São Paulo errou nos chutes. Alexandre Pato - jogando bem - perdeu algumas e criou outras. Mas Kardec, Souza e Alvaro também perderam.
Na segunda etapa, nem tão dominante, Pato passou a ser criticado. Mesmo depois de fazer jogada individual brilhante no primeiro tempo, tentou repetir a dose no segundo e acabou parando no goleiro Luiz. Finalizou fraco frente a frente com o adversário. A torcida gritou por Luis Fabiano, como crítica e não como alternativa, pois o atacante está lesionado e nem foi relacionado para a partida.
O gol de Alan Kardec - muito mais de Alvaro Pereira - saiu após o desarme do uruguaio que voltava minutos após permanecer inconsciente. De Alvaro para Souza, de Souza para Ganso, de Ganso para Kardec. Gol. Contra-ataque fatal que mostrou que o São Paulo consegue, sim, jogar pelo centro do campo.
O Criciúma empatou logo depois com falha de Rogério Ceni. Em falta cobrada para a área sem perigo, o goleiro espalmou para frente, não conseguiu segurar, e o volante Rodrigo Souza empurrou para o gol.
O melhor: Alexandre Pato - a torcida não achou, mas ele foi o melhor do São Paulo. Perdeu, no entanto, as chances de fazer os gols que ele mesmo criou.
O pior: Rogério Ceni - responsável direto pelo empate no fim da partida. Não teve outras oportunidades em que foi exigido.
Para lembrar:
A renda de bilheteria da primeira partida de Kaká no Morumbi será partilhada com o Orlando City, clube que o empresta até dezembro.
Esse foi o terceiro esquema de jogo diferente utilizado por Muricy Ramalho em três jogos. Antes, 3-5-2 contra o Bragantino e 4-2-3-1 contra o Goiás.
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