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Atlético-MG volta para casa com um ponto e pressionado para encarar Inter

Do UOL, em Belo Horizonte

21/08/2014 06h00

O Atlético-MG voltará a Belo Horizonte para enfrentar o Internacional, sábado, no Independência, com apenas um ponto somado nos dois jogos fora de casa. Mais distante do G-4 e com atuações ruins, o técnico Levir Culpi vê aumentar a cobrança em cima de seu trabalho à frente do time alvinegro.

As atuações fora de casa, onde o Atlético não vence desde a pausa do Brasileirão para a Copa do Mundo, tendo somado somente dois pontos em cinco jogos, na retomada, aumentaram as críticas em cima do trabalho do treinador, que completou quatro meses à frente do time mineiro.

Com um ponto somado em seis disputados, o time alvinegro caiu para a oitava colocação do Brasileirão, com 23 pontos, cinco a menos que o Corinthians, quarto colocado.

Porém, os números mostram que o trabalho de Levir Culpi ainda não surtiu o efeito esperado. O aproveitamento é praticamente o mesmo de Paulo Autuori, demitido no final de abril. O primeiro comandou o time em 23 jogos e teve 60,8%. O atual, que trabalhou em duas partidas a menos, tem 60,3%.

Curiosamente, o time sob comando de Levir Culpi sofreu mais derrotas que a equipe de Paulo Autuori, cinco contra três. O atual treinador reconhece que o time não vem bem. “Nosso time está precisando melhorar taticamente, se acertar, ter regularidade, conseguir fazer um jogo todo bom, coisa que não vem acontecendo ainda”, disse.

Defensivamente, a equipe alvinegra também deixa a desejar sob comando de Levir, mostrando ser o grande problema do time. Sob comando do técnico, o Atlético só não levou gols em três jogos, contra o Lanús, pela Recopa, Criciúma e Fluminense. Nas outras 15 partidas levou ao menos um tento.

Levir pede calma com o trabalho e mostra confiança que o Atlético irá se recuperar na sequência do Brasileiro. “Qual o tempo acha que é necessário para arrumar o time? Vamos ouvir agora que o Flamengo se acertou, está tudo bem. Quando você perde, empata, alguém tem de pagar a conta”, disse.

“Tem muita coisa, nem começou o segundo turno ainda, nosso time tem altos e baixos. Mas nosso time está pegando o trabalho físico, correndo como a gente quer. Não vou lamentar isso (lesões), mas estamos sem cinco, seis jogadores que são considerados titulares, por problemas médicos, mas não lamento, é oportunidade para alguém jogar bem. Mas nosso time não tem conjunto ainda”, acrescentou o treinador.