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Cristóvão celebra cenário perfeito em goleada e vê 'estardalhaço' em crise

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

24/08/2014 19h37

O técnico Cristóvão Borges não escondeu a felicidade após a goleada por 4 a 0 sobre o Sport neste domingo, no Maracanã, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aliviado, o comandante tricolor exaltou o cenário perfeito, com direito a paz com a torcida, retomada de confiança e gols de Fred.

“Foi importantíssimo. As derrotas nos últimos jogos faziam com que a equipe perdesse confiança. É uma vitória boa, equipe jogando bem, torcida contente. E o Fred também precisava fazer gols e fez logo dois. Foi tudo muito importante. Voltamos a ficar fortes”, analisou Cristóvão, deixando escapar ainda que se surpreendeu com o placar elástico.

“Temos uma equipe experiente, forte, formada por jogadores campeões que sabem lidar com isso. Eu não saberia imaginar o tamanho disso, a quantidade de gols, mas a resposta viria. Sabemos a força que temos”, completou.

Cristóvão Borges só tirou o sorriso do rosto ao comentar a crise instalada no Fluminense nos últimos dias. Segundo ele, tudo muito desproporcional ao que o time realmente merecia.

“Fomos criticados merecidamente pela eliminação [na Copa do Brasil], mas a situação criada para um time que está em quinta lugar é desproporcional. O Fluminense perde dois, três jogos e vira uma crise. Isso eu não consigo entender. É algo normal. Outros clubes como Internacional e São Paulo, que vão brigar pelo título, passam por isso e têm que suportar isso. Fico preocupado com esse estardalhaço todo. Tudo isso é desnecessário. É um campeonato que vamos ganhar e perder, as pessoas precisam entender”, desabafou.

Com a crise no passado, o técnico só quer saber de celebrar a goleada deste domingo e planejar os próximos passos, como o jogo de quinta-feira, pela Sul-Americana, contra o Goiás.

“É uma competição importante e vamos jogar para ganhar, mas dentro do que for possível. Vamos começar a avaliar o elenco a partir de amanhã. Queremos rodar o time, mas fazemos isso com uma dificuldade muito grande. O Cruzeiro, por exemplo, não. Quem tem poder econômico se dá melhor nessas horas”.