Topo

Marcelo faz reparos a atuação, mas diz que empate no final seria frustrante

Do UOL, em Belo Horizonte

24/08/2014 22h15

O técnico Marcelo Oliveira reconheceu que o Cruzeiro não repetiu as boas atuações que já teve no Brasileirão, na vitória sobre o Goiás, por 1 a 0, neste domingo. O treinador culpou as dimensões do gramado do Estádio do Serra Dourada, o clima de Goiânia e a atuação do adversário pelas dificuldades encontradas pela equipe celeste.

“O jogo foi extremamente difícil, onde o Cruzeiro não jogou como normalmente joga, esboçou algumas boas situações, com toque, mas não foi o que normalmente é, o Goiás jogou muito, a gente não se manteve tão bem, mas isso é explicável pelas dificuldades de se jogar aqui”, disse Marcelo Oliveira.

O comandante admitiu que o time teve dificuldades para se adaptar às dimensões do Serra Dourada e ao clima quente de Goiânia e acabou sentindo o desgaste nos minutos finais, quando foi pressionado pelo Goiás. “O campo é imenso, o clima dificulta, estão mais acostumados, faltando 15 minutos sofremos um pouco”, afirmou Marcelo Oliveira.  

O treinador fez uma alteração mais defensiva, o que normalmente não acontece. Ele tirou o atacante Willian e promoveu a entrada de Henrique, volante titular que ficou no banco para ser poupado. “Normalmente não coloco, mas achei que estava aberto (o time)”, justificou.

Marcelo Oliveira observou que o importante é vencer, mesmo sem fazer uma grande partida. “O importante é ser eficiente e conseguir a vitória, mesmo quando não se joga bem”, explicou o treinador.

O treinador não quis criticar o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, que assinalou pênalti de Dedé em Esquerdinha, no último lance da partida. Na cobrança, o meia David acabou chutando para fora e desperdiçando a oportunidade de arrancar um empate do líder do Brasileirão.

“Ele foi bem no jogo, marcou as faltas que tinha de marcar, aplicou os cartões. Acho que foi um pouco pressionado pelos jogadores do Goiás, no corpo a corpo caíram, foi a segunda jogada. Tive a mesma sensação de que não houve pênalti. Seria lamentável, um erro em uma situação dessas, sem poder te dar poder de reação”, comentou Marcelo Oliveira, em relação à atuação do árbitro. 

O treinador reconheceu, porém, que se o Cruzeiro saísse com o empate de Goiânia teria um gosto ruim. “Se acontecesse em circunstancias normais não, o Goiás tem seu valor, sempre difícil jogar aqui, campo grande, o Goiás jogou muito bem, marcou forte, nos atacou também. Mas nas circunstancias que foi, pênalti que não existiu, traria frustração”, disse.