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Jô amplia sequência sem gols e ganha apoio de companheiros

Do UOL, em Belo Horizonte

28/08/2014 15h54

Depois de ficar na reserva contra o Internacional, o atacante Jô voltou a ser titular diante do Palmeiras, mas voltou a passar em branco na vitória do Atlético-MG por 1 a 0, no Pacaembu. O centroavante chegou à expressiva marca de 15 jogos sem marcar gols e admite que está incomodado com a sequência que já dura quatro meses.

“É a primeira vez na carreira (jejum tão grande), tudo tem a primeira vez. No Atlético já passei por bons momentos, mas estou tranquilo, porque venho fazendo boas partidas até, fazendo grandes lances, só que a bola não está entrando”, disse o jogador, em entrevista à Fox Sports.

Diante do Palmeiras, Jô fez uma boa jogada já no fim da primeira etapa, mas acabou parando no goleiro Fábio. No lance, ainda sentiu um desconforto muscular que acabou o tirando da partida na segunda etapa.

“É continuar treinando bem, continuar concentrando nas partidas, continuar determinado que o gol vai sair normalmente. Nunca passei tanto tempo assim, mas todo jogador passa por essa fase, estou procurando ajudar minha equipe de outra maneira”, acrescentou.

O centroavante diz que tem se movimentado mais para ajudar no ataque e tentar acabar a seca de gols. “Atacante tem que se movimentar, ajudar dando assistência, tem de procurar fazer o melhor para o grupo. Claro que me incomoda não fazer tantos gols, mas o mais legal é que estou ajudando o Atlético e fazendo isso os gols vão sair naturalmente”, completou.

Ao menos, o jogador conta com o apoio dos companheiros, que estão se mobilizando para ajudar o centroavante. “A gente sabe a importância dele para a equipe. É trabalhar no dia a dia, focar, concentrar que às vezes tem uma chance só no jogo. Hoje (quarta-feira) tivemos uma ou duas, não aproveitamos, tive a felicidade de fazer o gol e dar força ao Jô, que é o nosso centroavante”, comentou Luan, também à Fox Sports.

O atacante Diego Tardelli, que viveu situação semelhante no início da temporada, acredita que se trata de uma fase passageira. “Já passei por isso, é normal, a gente está sempre conversando, tentando fazer as coisas corretas, mas infelizmente a fase não é boa. Tem que se dedicar, na hora que sair o gol é para lavar a alma”, afirmou.

O jogador ainda destacou a importância do camisa 7 pra a equipe nos últimos anos. “O Jô é um cara que sempre nos ajudou, na Libertadores do ano passado, fazendo gol na final. A gente dá todo apoio para ele porque é um cara que nos ajuda muito”, ressaltou.