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Oswaldo deixou Botafogo com pupilos em alta, mas situação atual é outra

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/08/2014 06h07

Durante 2012 e 2013, Oswaldo de Oliveira teve importante papel à frente do Botafogo no processo de revelação de jogadores no clube. No período, o então treinador promoveu aos profissionais jovens atletas que logo conquistaram seu espaço no elenco, como Vitinho, Dória e Gabriel, por exemplo. Agora no Santos, o técnico reencontrará a antiga casa neste domingo em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.

E a situação de seus pupilos é completamente diferente de quando Oswaldo comandava o Botafogo. Com exceção de Vitinho e Jadson, negociados para CSKA Moscou-RUS e Udinese-ITA, respectivamente, os jovens da base não estão com tanta moral como antes. Todos eles perderam sua condição de titular e lutam para recuperar o prestígio.

O primeiro a pagar a conta foi Gabriel. Já com Eduardo Húngaro, ele deixou de ser titular absoluto e o banco de reservas virou rotina com Vagner Mancini. O camisa 15, no entanto, provou seu valor e reconquistou a vaga nos últimos jogos, com futebol bem acima do que vinha sendo apresentado.

“A condição de reserva não é definitiva. O Gabriel é o maior exemplo disso. Não estava rendendo o que eu esperava e foi sacado do time. Soube aproveitar a oportunidade e tem se destacado, muito melhor do que antes. Jogador não tem vaga cativa. Se não render, pode ser trocado”, explicou Mancini.

Prova disso é Dória. Frequentemente envolvido em especulações sobre uma transferência internacional, o zagueiro apresentou queda de rendimento nos últimos jogos, e o treinador não pensou duas vezes em manda-lo para o banco de reservas. André Bahia se firmou ao lado de Bolívar e o jovem de 18 anos permanece como opção. Com Oswaldo de Oliveira, ele era uma das principais armas do Alvinegro.

Além da dupla, outros jogadores perderam espaço. Dois deles, inclusive, foram emprestados, casos do lateral direito Gilberto, no Internacional, e Sassá, no Náutico. Quem também reencontrará Oswaldo de Oliveira de forma nostálgica é Gegê, que vê os momentos de brilhos cada vez mais distantes e tem tido pouquíssimas chances com Vagner Mancini.