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Juiz do Itaquerão fez Cristóvão e Mano discordarem. Quem tem razão?

Do UOL, em São Paulo

31/08/2014 19h52

O árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra foi o centro das atenções depois de ter dado o apito final no Itaquerão. Corinthians e Fluminense, que empataram por 1 a 1, se sentiram prejudicados, só que Mano Menezes e Cristóvão Borges tiveram posturas bem distintas ao tratar do tema.

O primeiro a falar foi o técnico do Fluminense. Durante a entrevista coletiva, um repórter ressaltou que o pênalti marcado em Wagner aconteceu e que Henrique não estava impedido quando marcou o segundo gol tricolor, mal anulado pela arbitragem. Cristóvão, ciente do erro que o atrapalhou, não quis atacar.

“A nossa arbitragem tem de ser profissionalizada. Acho muito ruim e tenho visto isso em todas as rodadas. Vejo que o que menos se fala é sobre o jogo. Isso é deprimente. A culpa de se falar tanto em arbitragem é também dos técnicos, que continuam com a mania de pressionar arbitragem. Não vou falar de arbitragem para desviar o foco dos nossos erros”, disse Cristóvão, que sequer comentou o lance de Henrique separadamente.

Além da anulação equivocada, o torcedor do Fluminense saiu do Itaquerão se queixando de um lance entre Anderson Martins e Fred, no primeiro tempo. O zagueiro chega a agarrar o atacante por trás, dentro da área, mas o árbitro entendeu que o lance foi normal.

Quando foi a sua vez de falar, Mano Menezes foi perguntado se concorda com a postura de Cristóvão, e ignorou que o rival foi prejudicado. “Em parte sim, porque quando você não vive o problema na carne é mais compreensivo. Se daqui a pouco o Fluminense estiver mesma sucessão de erros que a gente passou, talvez a postura seja diferente”, disse o treinador alvinegro.

O Corinthians reclama que o juiz parou muitas vezes o jogo e inverteu faltas. Além disso, pede pênalti em um choque entre o goleiro Klever e Luciano, no fim do jogo. No lance, o goleiro sai estabanado do gol e atinge o rival depois que ele toca na bola de cabeça.