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André e Jô voltam a decepcionar e jovem Carlos pode virar centroavante

Atacante Carlos, que tem atuado fora da posição, pode virar centroavante - Bruno Cantini/Site do Atlético-MG
Atacante Carlos, que tem atuado fora da posição, pode virar centroavante Imagem: Bruno Cantini/Site do Atlético-MG

Do UOL, em Belo Horizonte

12/09/2014 13h23

A dupla de centroavantes Jô e André foi novamente testada por Levir Culpi na derrota do Atlético-MG para o Corinthians, por 1 a 0, na quinta-feira, no Itaquerão, e deixou a desejar. Os dois voltaram a passar em branco e aumentaram a sequência sem gols na temporada. Diante do Grêmio, o treinador já estuda escalar o jovem Carlos como homem de área e deixar os atacantes mais experientes. 

Jô segue vivendo o seu martírio. O atleta não marca um gol sequer há quase cinco meses. Diante do Corinthians, o atleta completou o seu 19º jogo sem deixar a sua marca, equivalente a um turno inteiro de jejum.

“Eu não corro da pressão. Estou sempre correndo atrás. Tenho 27 anos. Já rodei o mundo. Sei lidar com pressão, me incomoda, claro, mas estou correndo atrás”, disse o centroavante alvinegro.

No segundo tempo da partida com o time paulista, Jô foi sacado por Levir Culpi, que voltou a apostar em André, após a ausência do jogador nos dois últimos jogos. Porém, o substituto também não rendeu o esperado, teve a melhor chance do Atlético no jogo, mas falhou na hora de finalizar.

“A gente tem de melhorar, tem de acreditar que a gente pode vencer, esses pontinhos que perdemos poderiam fazer a diferença para a gente estar brigando pelo título”, reconheceu André, que completou o seu 13º jogo oficial sem gols. O atleta fez cinco tentos em amistosos alvinegros na China, durante a Copa do Mundo.

Sem bom rendimento da dupla, Levir Culpi vem aumentando a sua insatisfação com a falta de gols. André e Jô poderão, diante do Grêmio, ficar no banco de reservas. O treinador estuda a possibilidade de adiantar Carlos, que atuaria como centroavante, onde prefere atuar. O jovem atacante tem jogado pelo lado esquerdo do campo. 

“Às vezes, você insiste para ver se a bola entra. Não existe uma receita. Vamos ver o que vou pensar para o próximo jogo”, explicou o treinador alvinegro, que após a entrevista admitiu escalar Carlos em sua posição de origem.