Renato admite chance de se queimar no Palmeiras e pede conselhos a Assunção
O volante Renato mostrou uma boa desenvoltura diante de câmeras e microfones na tarde desta segunda-feira (15), na Academia de Futebol, na reapresentação do Palmeiras após a derrota por 3 a 0 para o Fluminense. O atleta disse ter consciência que pode queimar toda a carreira em caso de queda, mas mostrou confiança na reação do seu time usando a união como principal força.
O jovem das categorias de base ainda falou que conversa com Marcos Assunção para pedir conselhos de como se portar em momentos de crise. Ambos são de Caieiras, região metropolitana de São Paulo.
"Eu sempre encho a boca pra falar dele porque sou muito grato por tudo que fez na vida pra mim. Ele é meu ídolo. Ele sempre fala pra ficar sempre com a cabeça boa, me manter tranquilo e que eu preciso conversar muito com o grupo, porque, apesar de eu ser jovem, eu preciso falar. Eu sei da minha qualidade e só com união a gente vai tirar o Palmeiras dessa. Nosso time tem muita união e acho que vai ser mais fácil com comprometimento", disse Renato.
Ainda sobre o assunto crise, o meio-campista lembrou o fato de alguns atletas das categorias de base terem sido usados em 2012 na luta contra o rebaixamento por Gilson Kleina. O insucesso acabou prejudicando a trajetória de alguns no clube, como foi o caso de João Denoni e Bruno Dybal.
"Eu acho que isso (se queimar) pode acontecer, mas não posso temer. Eu trabalhei a vida inteira para estar aqui no Palmeiras. Agora, no profissional, posso ser elogiado ou criticado, como já fui, mas tenho de manter a cabeça boa, trabalhar e conversar muito com os experientes", completou.
Por fim, Renato aproveitou a ocasião para defender Fábio de críticas. O goleiro tem falhado sucessivamente em jogos do Palmeiras e está com cada vez menos créditos com a torcida. Foi assim novamente no sábado, na derrota por 3 a 0 para o Fluminense.
"O Fábio é um excelente goleiro, tanto que estava falando agora das críticas. Isso acontece com todo mundo. Eu falhei, ele já falhou e todos nós erramos. Mas, antes, éramos as grandes revelações da base. Agora que falhamos começam a criticar. É normal, temos confiança no nosso trabalho e no trabalho do Fábio. Isso vai mudar", finalizou.
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