Grêmio tenta blindar time de 'climão' em novo jogo contra o Santos
O Grêmio não quer clima de revanche ou qualquer pressão extra em seu reencontro com Aranha e o Santos. O clube tem se esforçado para deixar os jogadores de fora da expectativa crescente em torno da partida válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, na próxima quinta-feira.
Luiz Felipe Scolari chegou a reunir os jogadores e pedir para que eles fiquem ligados apenas no jogo. Nos 90 minutos. Sem fazer relação com a derrota sofrida na Copa do Brasil e muito menos no episódio de injúria racial contra Aranha.
“A gente tem falado e o Felipão já nos disse para a gente jogar futebol. Esquecer as situações que aconteceram. São coisas que estão com o jurídico do clube. Temos que jogar futebol, só isso. Foi isso que o Felipão pediu e é isso que vamos fazer”, afirmou o goleiro Marcelo Grohe.
Curiosamente, Scolari soltou uma frase que vai na direção contrária ao seu pedido no vestiário. Antes do treino desta terça-feira, o técnico se dirigiu a um assessor de imprensa do clube e disparou a declaração: “Vê aí se eles vão cair na esparrela do Aranha de novo. Fala com eles. Diz pra eles”.
Entre os dirigentes o discurso é outro. O plano é evitar que ocorram novas desdobramentos sobre o tema. Tanto que os atletas seguem com a orientação de driblar as perguntas e manter o ‘caso Aranha’ longe do vestiário.
“Pode se tornar (um jogo atípico) por parte da torcida, mas nós vamos entrar em campo para jogar. Vamos estar bem focados e concentrados”, disse o lateral direito Pará.
Além da blindagem aos atletas, o Grêmio também tomou medidas extracampo para a partida. A primeira delas foi alterar o sistema de venda de ingressos para a arquibancada norte da Arena. O setor onde foram flagrados os atos de injúria racial terá público reduzido na volta do Santos a Porto Alegre. E a compra dos bilhetes para aquela área acontece somente pela internet, facilitando a identificação posterior em caso de algum incidente.
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