"Na área, braços para trás, senão vai ter polêmica", diz Edson Silva

Após a derrota contra o Corinthians, o São Paulo recebe o Flamengo, no Morumbi, nesta quarta. Com o pênalti polêmico marcado a afavor do alvinegro no clássico, o zagueiro Edson Silva revelou que está com receio abrir os braços dentro da área, com medo de novas penalidades.

“Não minha opinião, tem que ver isso. Dentro da área, só se colocar os braços apra trás de medo. Tem que tomar cuidado, tem que colocar os braços para trás, senão vai ter polêmica”, disse o jogador.

Com comedimento, Edson admitiu que não compreende a orientação para que os árbitros marquem pênalti em casos nos quais a bola bate na mão do defensor, sem que ele tenha intenção.

“Eles usam interpretações que não dá para entender, mas quem tem que julgar isso é a Comissão de Arbitragem, não cabe a nós jogadores. A gente tem que ter cuidado para não sofrer, senão vai dar polêmica de novo”, afirmou.

Depois de uma boa sequência, o clube do Morumbi vem de duas derrotas consecutivas. Sem rodeios, Edson Silva admite que os erros são muitos, e está ligado o sinal de alerta.

“Os dois tropeços ligam sim um pouco de alerta. Tinha oportunidade de diminuir essa diferença, se tivesse ganhado os dois jogos estaria a um ponto do Cruzeiro. Foram muitos erros, ligou o alerta, não pode errar mais agora”.

Rafael Toloi, seu companheiro durante a boa fase, é desfalque certo para o jogo. Antonio Carlos será o substituto. Rogério Ceni será relacionado, mas ainda é dúvida. Para Edson, não muda nada na qualidade da defesa são paulina.

“Acho que não vai mudar nada, a consistência a mesma, o Antonio tem experiência de sobra, não acho que vai ter problema. O Rogério é o nosso capitão, um líder que todo time gostaria de ter, não menosprezando o Denis, o Leo. A gente fica feliz se for jogar, mas se for o Denis também passa confiança para a defesa”.

O provável São Paulo que enfrenta o Flamengo terá Rogério (Denis); Auro, Edson Silva, Antonio Carlos e Michel Bastos; Denilson, Souza, Ganso e Kaká; Pato e Alan Kardec.