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Cáceres vira referência no Fla. E desafio de Luxa é armar time sem ele

Cáceres (centro) atua contra o Criciúma. Volante é referência de Luxa no Flamengo - Emanuel Galafassi / Fotoarena
Cáceres (centro) atua contra o Criciúma. Volante é referência de Luxa no Flamengo Imagem: Emanuel Galafassi / Fotoarena

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/09/2014 06h10

Vanderlei Luxemburgo voltou ao Flamengo e transformou o volante Cáceres em uma referência no meio de campo. O jogador completou dez jogos de invencibilidade no empate por 2 a 2 com o São Paulo e funciona como o ponto de equilíbrio da equipe. O problema do técnico é armar o time sem ele, fato que ocorrerá mais uma vez no domingo.

O paraguaio recebeu o terceiro cartão amarelo e terá de cumprir suspensão automática no confronto contra o Bahia. Cáceres é fundamental na marcação e a equipe desarma menos quando o gringo não está em campo.

A última vez em que Victor Cáceres deixou as quatro linhas derrotado foi no dia 11 de maio, quando o Fluminense venceu por 2 a 0 pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Com ele, o time sofre menos gols e tem a segurança defensiva exigida por Luxa.

O Rubro-negro perdeu quatro jogos desde que o comandante assumiu e em nenhum deles o paraguaio esteve em campo. Recife, Luiz Antônio e Amaral são as opções mais utilizadas por Luxemburgo quando a não presença de Cáceres se confirma.

A queda de rendimento aparece naturalmente e faz com que o técnico trabalhe na base da conversa para acertar os ponteiros. A aposta está no elenco e na mudança de mentalidade que tirou a equipe da lanterna para uma situação intermediária no Brasileirão.

Mesmo sem poder contar com Cáceres, o encanto de Luxa também envolve o comportamento do jogador fora das quatro linhas. Longe do perfil boleiro, o volante esbanja serenidade e tem a total confiança do treinador, como o próprio já afirmou em diversas oportunidades.

“Ele é um primeiro volante fantástico. O paraguaio sente dor, mas vai para o pau, não tem esse negócio. Futebol é assim, se tiver qualquer dorzinha e sair fica complicado. Não é questão da defesa, é de posicionamento da equipe, de não dar espaço para jogar”, encerrou.