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Após superar crise, Geuvânio sonha em estrear ao lado de Robinho

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

29/09/2014 18h46

Após cair de rendimento e perder espaço no elenco santista no fim do primeiro semestre deste ano, o atacante Geuvânio comemora o retorno aos gramados sob o comando do técnico Enderson Moreira. Nos dois últimos jogos, o camisa 45 marcou dois gols e arrancou elogios do comandante.

Agora, o próximo objetivo de Geuvânio é jogar ao lado do ídolo Robinho pela primeira vez. Para isso, o jovem precisa vencer a concorrência por uma vaga no ataque santista e ser escalado para o duelo contra o Botafogo-RJ nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no estádio do Maracanã, em jogo válido pelas quartas de final da Copa do Brasil.

“Quando era pequeno sempre queria jogar com o Robinho, só tenho a agradecer se tiver essa oportunidade. Vai ser um sonho realizado”, afirmou Geuvânio, que disputa posição com Leandro Damião, Thiago Ribeiro e Gabriel Barbosa.

“Estou me sentindo bem, o professor me deu oportunidade depois do jogo contra o Galo (Atlético-MG), agora ele me colocou de titular, agarrei a oportunidade e quero dar sequência”, completou.

Geuvânio ressurgiu no time titular do Santos na derrota para o Atlético-MG por 3 a 2, no estádio Independência, na semana passada. Na ocasião, a revelação santista substituiu Robinho, que deixou o campo lesionado no fim do primeiro tempo.

O atacante não decepcionou. Ele “incendiou” a partida no segundo tempo ao marcar um gol, além de dar trabalho aos marcadores abusando dos dribles e da velocidade. O bom desempenho o garantiu como titular no duelo contra o Goiás no último domingo, no Pacaembu. Geuvânio correspondeu às expectativas novamente ao marcar o segundo gol do Santos no jogo.

Geuvânio tenta minimizar o momento ruim que viveu com a camisa do Santos neste ano e elogia a postura de Enderson Moreira, que opta por um “rodízio” entre os atacantes na temporada. Contra o Goiás, o treinador poupou Leandro Damião e Robinho.

“Foi um momento meio difícil, mas nunca deixei de trabalhar. Sempre treinei porque sabia que ia voltar. Em relação à queda de rendimento, é normal, acontece, muitas passam por isso. Sempre mantive a cabeça no lugar porque não desaprendi a jogar. Tem que treinar forte, não pode dar mole. O que o Enderson faz é bom (rodízio), importante, ninguém se acomoda”, concluiu.