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Cícero perde fôlego e ajuda a explicar pior momento do Flu no BR

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/10/2014 06h02

O Fluminense enfrenta o Criciúma no próximo sábado, às 18h30, para encerrar jejum de três jogos sem vitória e evitar se distanciar ainda mais do G-4 do Campeonato Brasileiro. Pressionado, o Tricolor entrará em campo com o peso de ocupar sua pior colocação desde o início do torneio nacional. A má fase pode ser explicada pela queda de rendimento de Cícero, fundamental para o time em arrancada pós-Copa do Mundo.

Foi justamente contra o Criciúma que o camisa 5 fez reestreia com a camisa do Fluminense, pelo primeiro turno do Brasileiro. A derrota em Santa Catarina teve participação de Cícero, que usou o jogo – mesmo com derrota por 3 a 2 – para tomar conta de posição no meio-campo tricolor a partir de então, em um setor mais recuado.

O meia foi um dos líderes de um time que subiu de produção na sequência e atingiu a segunda colocação da competição após vitória sobre o Goiás. Três tropeços seguidos, ainda com Cícero em destaque, foram suficientes para fazer o Tricolor sair do G-4 – condição que tenta retomar até agora.

A fase irregular do Fluminense coincide com a perda de fôlego de Cícero, com oitos gols marcados no Brasileirão e que deixou de ser protagonista para alternar altos e baixos. A necessidade de fazer o time ganhar mais poder de marcação no Brasileiro deslocou o jogador para uma posição mais avançada no meio-campo.

Nas últimas rodadas, com dificuldade para vencer os adversários e sem boas atuações de Cícero, o técnico Cristóvão Borges passou a sacá-lo de campo. Foi o que aconteceu no empate com o Bahia e na derrota para o Internacional, que confirmou o clube na 8ª colocação, a pior desde o início do campeonato. Rafael Sobis o substituiu nas duas oportunidades.

No momento, Cícero é um dos cotados para deixar o time, uma reação de Cristóvão Borges para tentar melhorar o rendimento do Fluminense. O meia sofre com dores musculares e ainda não treinou nesta semana. O capitão Fred aprova mudanças na equipe.

“O Cristóvão tem meu total apoio. Não quer dizer que quem sai é o culpado. Aqui, quando ganha, ganha todo mundo. Quando perde, perde todo mundo. O Cristóvão já me deixou no banco também e trabalhei firme para recuperar o meu lugar”, exemplificou o camisa 9. Walter, no ataque, Edson, no meio, e Guilherme Mattis, na defesa, são observados pelo treinador.

Contra o mesmo Criciúma, agora no Maracanã, o Fluminense volta a encarar sequência que o colocou como um dos candidatos ao título entre julho e agosto. Sem tal pretensão atualmente, o Tricolor luta pela vitória para encostar nos times que ocupam o G-4. O clube das Laranjeiras soma 42 pontos na tabela – cinco a menos o quarto colocado Atlético-MG.

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