Palmeiras x Santos: Velloso conheceu os dois lados e aposta num favorito
Palmeiras e Santos se enfrentam neste domingo, no Pacaembu, pelo Brasileirão. O ex-goleiro Velloso conhece bem os dois lados envolvidos no clássico: foi ídolo no alviverde, e defendeu o alvinegro em 93 e 94. Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-jogador, hoje comentarista da TV Bandeirantes e da Rádio Estadão, relembrou momentos marcantes em confrontos passados e previu um jogo equilibrado.
“Pelo Palmeiras, foram dois jogos de 96: primeiro o placar surpreendente na Vila Belmiro (6x0 para Palmeiras) e o jogo de volta que foi 2 x 0 para o Palmeiras, com o título paulista”, relembra o goleiro.
Naquela ocasião, o alviverde tinha um verdadeiro esquadrão, com Rivaldo, Luizão, Djalminha, e Muller. Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, o time teve aproveitamento de 92,2% no Paulistão, marcou 102 gols e foi campeão.
“Pelo Santos foi em 93: o Palmeiras perdeu dois jogos no Brasileiro para o Santos: 3x1 na Vila e 1x0 no Palestra Itália. Foi legal porque eu estava enfrentando meu time, tinha contrato com o Palmeiras e estava emprestado. Acabamos sendo os únicos que venceram o Palmeiras duas vezes naquele ano. Tinham um time muito forte”, lembra.
Em 2014, as duas equipes vivem momentos distintos: o Palmeiras passou boa parte da competição na zona do rebaixamento, mas se recuperou nas últimas três rodadas; o Santos, desde o início, frequenta o meio da tabela, lutando para chegar no G-4 mas esbarrando na própria irregularidade. Velloso vê pouca diferença entre os dois, e acredita no favoritismo do alviverde.
“Existe um equilíbrio muito grande: o Palmeiras está em ascensão; o Santos vem oscilando na competição. O Enderson (Moreira, treinador do alvinegro) agora poderá confirmar o Gabriel na frente. Com ele, o Santos fica com um ataque muito veloz, mas o momento do Palmeiras é muito bom. Talvez por jogar em casa, com a torcida a seu favor, tenha um pouco de favoritismo”.
Apesar de ter defendido o Santos, foi no Palmeiras que Velloso encontrou status de ídolo. Por isso, o ex-goleiro analisa o momento de outro ídolo alviverde, contemporâneo: Valdivia, que depois de quase deixar o clube assumiu o posto de capitão da equipe.
“Isso foi bom para o Valdivia, bom para o futebol dele, trouxe mais responsabilidade, que é exatamente o que estava faltando. Responsabilidade e comprometimento com esse grupo. Talvez não tenha sido nem só a faixa de capitão, mas o Dorival ter conversado com ele, ter colocado a situação. Ajudou muito também essa decisão, o Valdivia vive um momento completamente diferente no Palmeiras do que viveu durante todo o resto do ano”, finalizou.
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