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Prass exalta força após parar "quase campeão" Cruzeiro e pede mais 8 pontos

Fernando Prass concede entrevista na Academia de Futebol, no Palmerias - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Fernando Prass concede entrevista na Academia de Futebol, no Palmerias Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

23/10/2014 14h54

Fernando Prass foi um dos principais jogadores no empate entre Palmeiras e Cruzeiro na noite da última quarta-feira (22), no Estádio do Mineirão. Com defesas sensacionais, o goleiro já se conformou com o gol sofrido aos 49 minutos do 2º tempo e fez questão de elogiar o poderio do elenco mineiro, que caminha para o bicampeonato consecutivo.

O camisa 25 ainda acredita que sua equipe vai mais forte para enfrentar o clássico deste sábado, diante do Corinthians, no Estádio do Pacaembu, justamente por ter feito uma boa partida.

“A gente sempre sai fortalecido de um jogo como esse. Foi muito difícil e tudo poderia ter acontecido. Poderíamos ter ganhado, mas também poderíamos ter tomado um gol a qualquer momento e ter perdido. Foi muito complicado o jogo. Sabíamos que iriamos mudar a proposta. O Cruzeiro é, disparado, o melhor do Brasil”, disse ele.

“A diferença já foi de dez pontos, agora é de sete pontos e acho muito difícil que alguém consiga tirar o título deles. Eles podem até perder jogadores, mas eles têm muita peça de reposição. Veja, eles se deram o luxo de usar Willian e Alisson só por 45 minutos. Tinham Goulart, Dagoberto e ainda nem podiam contar com Júlio Baptista e Borges. O Manoel nem estava relacionado e o banco do Léo e do Dedé era o Bruno Henrique”, completou.

Nas contas do goleiro, a equipe precisa de mais oito ou nove pontos para se livrar de vez da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. São mais 24 pontos em disputa. Além do Corinthians, os rivais são o Bahia, o Atlético-MG, o São Paulo, o Sport, o Internacional, o Coritiba e o Atlético-PR.

“Temos a projeção de fazer 43 ou 44 pontos”, disse ele. “Vencer o clássico é importante para nos dar credibilidade com a torcida, mas também por nos levar a 38 pontos e ficar cada vez mais perto. Em termos de ânimo, muda muito uma vitória”, finalizou.