Antes frágil, Ganso supera lesões e ganha "saúde de ferro" em 2014
O Paulo Henrique Ganso que sofria com lesões musculares em sequência, que era frequentador assíduo do departamento médico, parece ter ficado no passado. O meio-campista se tornou o jogador de linha do São Paulo com mais partidas em 2014. Poucas coisas são capazes de tirá-lo de campo.
No ano, ele participou de 56 dos 61 jogos do São Paulo. Apenas Rogério Ceni, que é goleiro, jogou mais que ele (e só uma partida a mais).
Com “saúde de ferro”, assistências e gols, o camisa 10 tem se consolidado como o grande cérebro criativo da equipe. O técnico Muricy Ramalho está promovendo um revezamento no elenco para evitar lesões. Os atletas mais desgastados ganham uma folga para descansar. Mas parece que Ganso é um dos poucos que não precisam desse tipo de expediente.
“No caso do Ganso, quem corre é a bola”, afirmou Muricy sobre o estilo de jogo do atleta, que lhe permite se desgastar menos que os outros. Ele está em um de seus melhores momentos no São Paulo. O técnico o elegeu como o melhor jogador do triunfo sobre o Vitória, no domingo, apesar de Kaká e Luís Fabiano terem feito os gols são-paulinos.
“Ele está bem fisicamente e não vai ser poupado”, decretou Muricy.
A última contusão séria que Ganso sofreu foi no ano passado, o que é um alívio para um jogador que um dia já foi classificado como portador de uma “lesão incurável” (as palavras são do ex-presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que o vendeu ao São Paulo).
A estabilidade atual contrasta com as cenas de dor e recuperação médica que o jogador viveu em vários momentos desde 2010, quando surgiu para o mundo do futebol como um furacão, ao lado de Neymar.
Convocado pela seleção brasileira, ele acabou perdendo espaço justamente por causa das lesões. Agora, apesar de seu retorno ao time Dunga parecer distante, ele continua sendo um dos jogadores mais importantes do São Paulo.
Com ele em campo, o time enfrentará o Internacional na quarta, pelo Campeonato Brasileiro.
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