Enderson barra Damião para evitar pressão: "se perde gol, o mundo acaba"
O técnico Enderson Moreira explicou o motivo de não ter aproveitado o atacante Leandro Damião na derrota do Santos para o Cruzeiro por 1 a 0 no último domingo, na Vila Belmiro. O camisa 9 ficou no banco de reservas e passou a ser a sexta opção do ataque, ficando atrás de Robinho, Gabriel Barbosa, Rildo, Thiago Ribeiro e Jorge Eduardo, todos utilizados contra os mineiros.
Enderson alega que está preservando Damião de vaias da torcida e, por isso, não colocou o centroavante para atuar na Vila.
“Se começamos com o Damião e ele perde um gol, parece que o mundo vai acabar. Nesse caso é melhor preservar o atleta até para não aumentar a pressão em cima dele. Tenho conversado com o Leandro e ele segue muito tranquilo fazendo seu trabalho forte nos treinamentos”, afirmou Enderson.
Leandro Damião não suportou a pressão de ser o reforço mais caro da história do clube. Com a ajuda da Doyen Sports, grupo de investidores maltês, o Santos desembolsou cerca de R$ 42 milhões para tirá-lo do Internacional-RS.
Os investidores, inclusive, já depositaram cerca de R$ 9 milhões para o Santos quitar a última parcela da compra do jogador, que venceu no último sábado.
O clima em relação ao pagamento na Vila Belmiro é de "velório" por causa do alto investimento que, segundo dirigentes, conselheiros e torcedores, não teve retorno dentro de campo.
Damião disputou 40 jogos com a camisa do Santos, apenas oito deles por 90 minutos. O camisa 9 só marcou nove gols em quase onze meses de clube.
Se não bastasse, o atacante viu do banco de reservas o jogo mais importante do Santos na temporada – contra o Cruzeiro, na semifinal da Copa do Brasil.
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