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Atlético-MG protesta contra árbitro e 'penalidade clara' não marcada

Do UOL, em Belo Horizonte

22/11/2014 22h21

A arbitragem de Péricles Bassols (Fifa/RJ) no revés do Atlético-MG para o Internacional, por 2 a 1, no estádio Beira-Rio, foi questionada pela cúpula atleticana. Depois da partida, o diretor de futebol, Eduardo Maluf, queixou-se, sobretudo, de uma penalidade não marcada pelo juiz aos 44 minutos do primeiro tempo.

“Quero deixar claro nosso descontentamento com a arbitragem. É um assunto que vem se falando no Brasileiro todo até essa rodada. O Péricles Bassols é um juiz Fifa e está apto a apitar qualquer tipo de campeonato. Ele não está apto para apitar Campeonato Brasileiro. Teve uma penalidade clara e ele não teve a coragem de apitar”, afirmou.

O lance questionado pelo cartola aconteceu em cobrança de falta por Dodô. O meia-atacante alçou bola na área do time colorado e, na finalização de Eduardo, a bola foi cortada pelo lateral-direito Gilberto com as mãos. Na ocasião, o árbitro chegou a levar o apito à boca, mas não assinalou infração.

O único jogador a queixar-se do fato foi o volante Eduardo, um dos protagonistas da jogada. “Incomoda (a equipe). O juiz foi apitar o pênalti e depois tirou o apito da boca. Depois ele falou que não foi pênalti ainda”, relatou.

As reclamações de Eduardo Maluf não se restringiram ao lance que poderia acarretar em uma penalidade a favor do Atlético. O diretor criticou também as atuações dos assistentes Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Gilberto Stina Pereira (RJ).

“O bandeira errou em dois, três impedimentos. Assisti ao Felipão falando do quarto árbitro, que é quem trabalhou aqui hoje, ele quer mandar mais que o juiz e mostra que tem um poder grande aqui. O Atlético foi extremamente prejudicado. Não pode um juiz, dois árbitros auxiliares e outros dois assistentes e ter o número de erros que têm. Eles não estão aptos para apitar jogos decisivos. O Atlético vai deixar registrado e queremos deixar registrado com vocês (imprensa)”, ressaltou.