Valdivia diz que jogou no sacrifício e que foi procurado pelo Colo-Colo
O meia Valdivia disse que fez um esforço fora do comum para jogar contra o Atlético-PR, no empate (1 a 1) que manteve o Palmeiras na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Mesmo com o empate, o time paulista não caiu graças à derrota do Vitória para o Santos.
Em entrevista coletiva, o jogador disse que jogou no sacrifício. Antes de entrar em campo, ele era dúvida para a partida por conta de uma lesão muscular. Segundo o chileno, ele estava com dificuldade até de andar.
“Não conseguia nem andar”
"Se fosse outro jogo com certeza iria ser difícil porque não estava conseguindo nem caminhar. Fizemos um esforço a mais, e para mim era um jogo que significava muito. Muito se falou que nos momentos complicados eu nunca joguei, isso me deu mais força. Não para calar a boca de ninguém, mas para mostrar aos meus companheiros que eles podem confiar em mim", afirmou o meia.
O médico do Palmeiras Otávio Vilhena exaltou a participação do atleta na partida.
"A gente tem que valorizar o esforço que o Valdivia fez, durante o ano inteiro e nesse último jogo mais ainda", disse Vilhena à ESPN.
"Pouquíssimos jogadores jogariam na condição que ele jogou. É um dia de valorizá-lo", disse o médico. "Ele falou a semana inteira que queria jogar e nós o colocamos em campo. Se fosse um jogo habitual, certamente ele não estaria no jogo", completou à rádio Globo.
Dorival agradece
O técnico Dorival Junior agradeceu o empenho do chileno e disse que ele é um exemplo de profissionalismo: "O esforço que ele fez para estar em campo eu nunca tinha visto em um profissional. Só pessoas que se determinam a fazer algo acima do normal se determinam a ter a postura que ele teve."
Desabafo
Em tom de desabafo, o jogador afirmou que são injustas as críticas que ele sofre por frequentar demais o departamento médico. "Quando não joguei, foi porque não pude, não porque não quis."
Colo-colo
Valdivia também disse que foi procurado pelo Colo-Colo, "seu clube" no Chile. Ele afirmou, porém, que mantém conversas com o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, para renovar seu contrato, que termina no meio de 2015.
"O Colo-Colo me procurou. É a equipe do meu coração no Chile, que me formou como jogador. Mas ainda tenho muita lenha para queimar aqui [no Brasil]." Ele reiterou que o único time brasileiro em que jogaria seria o Palmeiras.
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