Nem nome aprovado por Fred durou muito no Flu. Enderson terá duro desafio
A troca de treinadores tem sido uma constante no Fluminense nos últimos anos. Apenas dois técnicos conseguiram permanecer nas Laranjeiras por mais de quatro meses desde 2011, ano em que Peter Siemsen assumiu o cargo de presidente do clube. A última 'vítima' da rotatividade tricolor foi Ricardo Drubscky, que comandou o time por apenas oito jogos em menos de dois meses e foi substituído na manhã desta quinta por Enderson Moreira.
Mesmo contestado pela torcida, Drubscky chegou ao clube respaldado pelo capitão Fred e pelo diretor de futebol Fernando Simone, este o grande entusiasta de sua contratação em março. Coincidentemente, coube ao próprio dirigente a decisão de demitir o treinador após reunião no fim da manhã da última quarta-feira.
“Não era o que a gente queria, o que esperávamos [a saída precoce de Ricardo Drubscky]. Mas não posso me omitir num momento em que o caminho não é o que desejávamos. Preferimos tomar logo essa decisão”, declarou Fernando Simone após a demissão.
Ao todo, oito treinadores passaram pelo Fluminense nestes últimos quatro anos, mas apenas Abel Braga, campeão brasileiro em 2012, e Cristóvão Borges conseguiram ultrapassar a marca de quatro meses. O primeiro permaneceu 13 meses no clube até julho de 2013, enquanto o segundo teve passagem um pouco menor, de 11 meses, encerrada em março.
A lista de treinadores que duraram menos de quatro meses na atual gestão é bem mais longa, começando pelo técnico campeão brasileiro de 2010, Muricy Ramalho, que saiu do Fluminense brigado com a diretoria em março de 2011. Peter Siemsen havia substituído Roberto Horcades como presidente em janeiro daquele ano.
Além de Drubscky, completam a lista de técnicos com passagens relâmpago pelas Laranjeiras nos últimos quatro anos: Vanderlei Luxemburgo (pouco mais de três meses), Dorival Júnior (25 dias), Renato Gaúcho (três meses) e o repatriado Enderson Moreira (dois meses).
A responsabilidade pela dança das cadeiras, no entanto, não é só do presidente tricolor. Enquanto durou a parceria com a Unimed Rio, o mandatário da cooperativa de saúde, Celso Barros, teve muita influência nas contratações e demissões de técnicos, o que sempre gerou certa instabilidade no cargo até o fim do ano passado, quando o compromisso entre clube e empresa foi encerrado.
A curta passagem da maioria dos técnicos neste período não deixa de ser surpreendente em relação ao discurso adotado por Peter Siemsen e o vice presidente de futebol, Mario Bittencourt. Os dois são defensores de compromissos longos com treinadores e chegaram a cogitar um contrato de três anos para Cristóvão Borges em 2014. A realidade, no entanto, tem sido bastante diferente.
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