Topo

Renovado, Luan paga promessa a taxista, mas quer título que ainda não tem

Eliminado na Libertadores, Brasileiro virou a nova obsessão atleticana em 2015 - MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Eliminado na Libertadores, Brasileiro virou a nova obsessão atleticana em 2015 Imagem: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

21/05/2015 06h00

De contrato renovado até abril de 2019, o atacante Luan é um dos atuais jogadores do Atlético-MG que mais se identificam com o clube. Seja pela torcida ainda nos tempos de Ponte Preta ou pelo carinho demonstrado desde sua apresentação, no início de 2013, a relação tem sido cada vez mais intensa.

Na última quarta-feira, o jogador estendeu seu vínculo de 2016 para 2019, conquistando mais uma vez o reconhecimento da diretoria e abrilhantando ainda mais a história que começou antes mesmo de seu primeiro dia no CT de Vespasiano.

“Eu cantei o hino do Galo junto com a torcida quando estava no banco da Ponte (Preta). Vi o Ronaldo (Gaucho) e fui cumprimentá-lo. Nesse jogo troquei a camisa com o Guilherme, vesti a camisa do Atlético em casa e brinquei com minha esposa. Não sabia que depois de dois meses, Deus tinha programado isso para mim”, comentou o atacante, lembrando o encontro que teve contra o Atlético-MG, ainda jogando pelo time de Campinas.

Em outro golpe do destino, agora em sua chegada a Belo Horizonte, Luan recebeu um pedido inusitado de um taxista atleticano que começou a ser pago já em sua primeira temporada. “Quando cheguei, um taxista atleticano me pediu pelo amor de Deus para que eu o ajudasse pelo menos a deixar de sofrer. Brinquei com ele dizendo que estava chegando para conquistar títulos. Deixei bem claro que ele ia parar de sofrer. E aconteceu. Essa identificação com a torcida é diferente, é a melhor torcida do mundo”.

Bicampeão mineiro, campeão da Libertadores, Recopa e da Copa do Brasil desde que vestiu a camisa alvinegra, Luan ainda quer terminar de pagar a promessa com todos os juros e correções monetárias possíveis. Se o torcedor alvinegro já não sofre mais como antigamente, resta ainda comemorar de novo o título brasileiro que só veio há 44 anos.

“O Brasileiro é o título que falta. Em 2012 eu não tava aqui, mas torcia para ser campeão. Em 2013 chegamos bem, mas agora é manter essa meta e encarar como final cada jogo. Se encarar assim até o final do ano, se Deus quiser podemos conquistar esse título”, finalizou.

Atualmente, Luan é um dos titulares de Levir Culpi no Atlético-MG. Neste ano, o atacante já entrou em campo por 23 vezes, marcando seis gols e oferecendo outras seis assistências. Na partida passada, contra o Fluminense, Luan participou de nada menos que os quatro gols atleticanos no Mané Garrincha, além de ter deixado sua marca.