Consciência tática dos jogadores determinou jogo ofensivo do Atlético-MG
O técnico Levir Culpi arriscou e gostou do que viu. Sem poder contar com o volante Leandro Donizete, que estava suspenso, o treinador do Atlético-MG resolveu colocar mais um atacante na equipe titular que enfrentaria o Fluminense ao invés de optar por alguém da mesma posição. O resultado, goleada por 4 a 1, a ótima exibição do time e a consciência tática dos jogadores atleticanos pesaram na decisão de Levir, que vai repetir a mesma escalação diante do Atlético-PR.
Apesar de o duelo pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro estar marcado para a Arena da Baixada, estádio do adversário da vez, o treinador alvinegro não se intimidou. Rafael Carioca vai ser o único volante na formação inicial do Atlético. A partir de então, apenas jogadores com características ofensivas, casos de Dátolo e Luan. Ambos ajudam bastante na marcação, mas não jogadores de contenção.
Até mesmo o trio de ataque formado por Thiago Ribeiro, Carlos e Lucas Pratto tem papel importante na hora que o Atlético precisa se defender. Mas apenas pelo fato de cada atleta ter a consciência de sua importância tática que Levir Culpi decidiu repetir a equipe que goleou o Fluminense e não voltar com Leandro Donizete para a formação inicial.
“Não afirmo categoricamente que o time está maravilhoso, mas acho que estamos com essa consciência sim. Podem observar que os laterais ofensivos que nós temos marcam muito. O Luan vem ajudar bastante na marcação e o Dátolo a mesma coisa. O Pratto é um jogador que neutraliza muitas jogadas. Está havendo sim esse empenho. Não vou dizer que está maravilhoso, mas estamos no caminho certo. Se repetirmos essas atitudes e essas formações, aí sim teremos um time consistente para conquistar o título”.
Com a ideia de ocupar espaços e dar velocidade ao jogo quando estiver a posse de bola, ajuda mútua se torna fundamental para o sucesso da equipe dentro do campo. Algo que o capitão Leonardo Silva aposta que pode dar certo na sequência do Brasileirão.
“Isso tem que ser sempre. Mudamos nossa formação tática em campo e temos que ter a contribuição de todos, se não passaremos dificuldade. Estamos só com um volante e dois meias. A linha de frente é muito competente. No jogo contra o Fluminense ficou provado que somos capazes de jogar assim”.
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