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6 a 0 Goiás? Como o Palmeiras se reergueu após maior goleada no Brasileirão

Allione foi expulso de campo durante a partida contra o Goiás, em 2014 - CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Allione foi expulso de campo durante a partida contra o Goiás, em 2014 Imagem: CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

24/05/2015 06h00

O Palmeiras sofreu, há nove meses, a sua maior goleada na história do Campeonato Brasileiro ao perder por 6 a 0 para o Goiás no estádio Serra Dourada. Neste domingo, os clube voltam a se encontrar. Dessa vez, entretanto, o cenário no clube alviverde é bem diferente.

Após aquela partida, disputada no dia 21 de setembro, o time precisou lutar contra o rebaixamento até a última rodada. Livre do segundo descenso em três edições do Brasileirão, o clube conseguiu, já em 2015, voltar à final estadual após sete anos.

Para isso, alguns fatos ocorreram. Durante esse nove últimos meses, o time, totalmente reformulado e com novo técnico, voltou a atuar no seu estádio. Além disso, o número de sócios-torcedores praticamente triplicou. Na parte financeira, outros dois aspectos se tornaram importantes: o aumento da renda dos jogos e o novo contrato de patrocínio master.

Sócios-torcedores

O Palmeiras praticamente triplicou o número de sócios-torcedores. Em setembro, o clube somava pouco mais de 43 mil adeptos ao programa. Agora, nove meses depois, o Avanti chegou à marca de quase 123 mil pessoas. Com isso, chegou à segunda colocação no ranking dos times brasileiros, atrás apenas do Inter, que tem 137 mil. No âmbito mundial, o Palmeiras é o oitavo colocado.
Força em casa
Dois meses depois da goleada histórica em Goiânia, o Palmeiras voltou a jogar no seu estádio. Em 2014, porém, os resultados no Allianz Parque não apareceram. Neste ano, o time atuou 15 vezes no local, com 12 vitórias, um empate e duas derrotas. O time está invicto no estádio há dez partidas (desde 8 de fevereiro). Na sequência do Brasileirão do ano passado, no Pacaembu, a equipe não conseguiu um bom desempenho em casa, com derrotas para Santos e Atlético-MG).
Apenas um remanescente
No dia 21 de setembro do ano passado, o Palmeiras entrou no gramado do Serra Dourada com Deola; João Pedro, Lúcio, Victorino e Victor Luis; Renato e Josimar (Bernardo); Allione, Juninho (Bruno César) e Diogo; Cristaldo (Henrique). Desses jogadores, apenas João Pedro, Victor Luis, Allione e Cristaldo continuam no elenco. E nenhum deles será titular neste domingo. O clube paulista contratou 21 jogadores para a temporada 2015, além de trocar Dorival Júnior por Oswaldo de Oliveira.
Da lanterna à final: confiança
A derrota para o Goiás ocorreu na 23ª rodada do Brasileirão e levou o Palmeiras à última colocação do campeonato, com apenas 22 pontos (seis vitórias, quatro empates e 13 derrotas). O clube lutou contra o rebaixamento até a última rodada. Em 2015, com elenco reformulado, o time palmeirense tropeçou no começo do Paulistão, mas conseguiu se recuperar e chegar à final do torneio. Na decisão, venceu a primeira partida contra o Santos, mas perdeu o título na decisão por pênaltis, na Vila Belmiro.
Mais público
Nos 16 jogos como mandante no estádio, a arrecadação bruta chegou a R$ 36,65 milhões, com média de R$ 2,29 milhões por partida. O público total chegou a 458,6 mil torcedores. A média por jogo é de quase 29 mil pessoas, bem superior ao registrado nas 16 partidas como mandante no Brasileirão 2014, fora da nova arena -- a média ficou na casa dos 18 mil espectadores.
Novo patrocínio
Sem patrocínio master desde maio de 2013, o Palmeiras conseguiu um acordo com a Crefisa para as próximas duas temporadas. O acerto foi divulgado em meados de janeiro, pouco antes de o Campeonato Paulista começar, Ao todo, o clube irá receber R$ 23 milhões por ano.