Inter luta para não condenar time B e adia prazo para uso de titulares

Quatro pontos conquistados em nove disputados, com dois gols marcados e quatro sofridos. O time reserva do Internacional não teve o rendimento esperado na arrancada do Brasileirão, mas ainda não foi criticado abertamente. Com atuações individuais bem abaixo do esperado e apenas uma vitória, segue com futuro incerto. O uso dos titulares em partidas da Libertadores, prioridade do clube, em jogos do campeonato nacional também não é certa.

Contra Atlético-PR, Avaí e Vasco Diego Aguirre usou jogadores que estão fora do considerado time ideal. Oficialmente não existe distinção, mas internamente sim. O empate cedido em São Januário reativou críticas ao plano de deixar o Brasileirão de lado, mas não forçou o Colorado a datar o fim de seu time B.

“O meu time B tem Réver, Alex, Anderson e Nilmar... Nico, Nilton. De time B não tem nada. Difícil ter times no Brasil com essa qualidade. Vou falar outra vez, não tem time B. Mudamos o time por termos feito um esforço muito grande. Provavelmente teríamos perdido o jogo se usássemos os outros jogadores”, disse Aguirre.

O calendário, contudo, permite ao Inter pensar em usar seus melhores jogadores em partidas do Campeonato Brasileiro nas próximas semanas. Caso consiga reverter a desvantagem e eliminar o Santa Fe-COL nas quartas de final, o Colorado só voltará a jogar pela Libertadores em meados de julho. Se cair fora, terá somente o nacional até o ingresso nas oitavas da Copa do Brasil.

“Depende muito do transcorrer do campeonato. Muitas trocas, cartões e lesões... São 30 e poucos jogadores formando um grupo e eles vão se alternar. Não sei porque estão falando em fim da participação do time reserva agora, não temos isso definido”, contemporizou Carlos Pellegrini, diretor de futebol.