Levir lembra do vice com o Atlético-PR para ser campeão com o Atlético-MG
O técnico Levir Culpi ainda busca o primeiro título no Campeonato Brasileiro. Ele esteve muito próximo em duas oportunidades, nas duas vezes em que foi vice-campeão. Em uma delas foi com o Atlético-PR, adversário do Atlético-MG neste domingo, às 16h, na Arena da Baixada. Na expectativa de disputar o título nacional mais uma vez, o treinador lembra da competição de 11 anos atrás, quando deixou a conquista escapar ao somar apenas cinco dos últimos 12 pontos disputados.
“Ficamos por pouco, acho que merecidamente a gente tinha que ficar com o título. Vacilamos em um jogo que vencíamos por 3 a 0 e empatamos em 3 a 3. Na sequência aconteceu mais algumas coisas negativas com o time e deixamos escapar o título. Mas foi uma temporada muito legal”, lembra Levir Culpi, que acabou superado pelo Santos, então comandado por Vanderlei Luxemburgo.
O jogo em questão se trata de um Grêmio 3 x 3 Atlético-PR. Faltavam quatro rodadas para o término do Brasileirão e o time comando por Levir estava dois pontos na frente do Santos. Depois de fazer 3 a 0 na equipe gaúcha, que já estava rebaixada e nem sequer jogava em Porto Alegre, o Atlético-PR permitiu a reação do Grêmio e sofreu dois gols nos minutos finais.
Resultado que abalou a equipe e complicou a sequência do Brasileiro. Na penúltima rodada o Santos tomou a ponta ao bater o São Caetano e ver o Atlético-PR perder para o Vasco, em São Januário. Apesar de lamentar o título que não veio, Levir Culpi guarda com muito carinho aquele trabalho e garante que naquele momento não tinha como fazer algo diferente.
“Absolutamente nada. Claro que vendo o que aconteceu, poderíamos ter tomado uma outra atitude. Mas não adianta, aquilo tinha que ser naquele momento. Nós tivemos uma participação, talvez a melhor da história do Atlético-PR. O Atlético-PR já foi campeão, mas essa foi a melhor participação. Tivemos um recorde de jogos sem derrotas e o Washington fez 34 gols e é o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro. Ainda revelamos três jogadores, que se chamam Dagoberto, Fernandinho e o Jadson”, comentou Levir, que explicou a razão de lembrar tão bem de alguns detalhes de 2004.
“Eu escrevi no livro sobre isso e estou com isso gravado. É aquele nó que fica, que podia ter sido um pouquinho melhor. Mas eu levo em consideração que foi um grande trabalho. Para se avaliar um técnico é preciso ver o que aconteceu na carreira dele. Eu subi e fui campeão com a Inter de Limeira. Nós chegamos às finais da Libertadores com o Criciúma. São trabalhos que as pessoas não valorizam muito, mas eu considero bastante. Mas aqui no Brasil só vale o campeão”.
Ensinamentos e lições que Levir tirou para tentar conquistar seu primeiro Brasileirão em 2015. Um dos pontos que o treinador quer fazer diferente da última participação é o aproveitamento de pontos fora de casa. Conseguir somar mais pontos longe de Belo Horizonte pode ser determinante para a conquista alvinegra.
“Temos condições de chegar na ponta. Em campeonato de regularidade, os pontos não voltam mais. E é importante estar pontuando. Os jogos são muito diferentes. Em alguns momentos você terá facilidade em jogos que esperava dificuldades e em jogos que esperava facilidade terá um jogo complicado”, finalizou.
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