Topo

Cruzeiro prova do próprio veneno e antigo ponto forte vira dor de cabeça

Bruno Rodrigo vacilou em um dos gols do Figueirense em Florianópolis - Cristiano Schmidt Andujar/Light Press
Bruno Rodrigo vacilou em um dos gols do Figueirense em Florianópolis Imagem: Cristiano Schmidt Andujar/Light Press

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

01/06/2015 14h25

Campeão brasileiro de 2013 e 2014, o Cruzeiro encantou o Brasil nas últimas temporadas não só pelo dinamismo e intensidade de seus jogadores. Dentro e fora do Mineirão, as vítimas provaram também da bola parada e aérea, característica letal do time. Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Egídio era os principais municiadores de Bruno Rodrigo, Dedé e Nilton dentro da área. Com parte da equipe reformulada neste ano, o clube segue aprimorando o quesito, agora com Damião servindo de referência, mas nos últimos jogos tem sofrido com as bolas alçadas na área do goleiro Fábio.

Na derrota para o Figueirense, os dois gols sofridos foram gerados em jogadas de escanteio e faltas. Na rodada inicial do Brasileirão, o tropeço contra o Corinthians também foi gerado por uma jogada de bola parada dos paulistas.

“Acho que foi descuido nas bolas paradas, de marcarmos individualmente. Precisamos de um controle físico mais rígido para os jogadores não subirem sozinhos, e também o poder de decisão”, comenta Marcelo Oliveira.

Juntos, os três gols de bolas aéreas sofridos no Brasileirão correspondem a 60% dos cinco já levados pelo clube mineiro. Em Florianópolis, Bruno Rodrigo, assim como o companheiro Manoel, tiveram desempenho abaixo do esperado, assim como ocorreu na eliminação da Libertadores para o River Plate, na semana passada.

“Acho que a bola parada. Foi péssimo. Infelizmente não conseguimos sair com a vitória. Criamos, o pessoal da frente estava bem, mas, infelizmente, vacilamos em duas bolas paradas e deixamos de sair com um ponto. É falha, falha mesmo. Eu tentei evitar. Infelizmente não consegui.”, disse o zagueiro após o tropeço no sul do país.