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Em alta no Atlético-MG, Patric copia Marcos Rocha para ter sucesso

Marcos Rocha e Douglas Santos parabenizam Patric pelo bom momento - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Marcos Rocha e Douglas Santos parabenizam Patric pelo bom momento Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

01/06/2015 16h01

Demorou, mas finalmente o lateral direito Patric tem um bom momento com a camisa do Atlético-MG. Contratado em 2011, o jogador não foi bem nos primeiros meses na Cidade do Galo e acabou liberado pelo técnico Cuca, depois de disputar somente 23 jogos. Quatro anos depois e após vários empréstimos, Patric curte as primeiras semanas de paz com a torcida alvinegra.

E não foi fácil para Patric. Alguns meses atrás, na primeira vez que assumiu a posição, ele foi bastante questionado. Mas com a série de lesões de Marcos Rocha, Patric disputou 14 das 28 partidas do clube na temporada. Para trocar as críticas pelos incentivos, Patric teve o nome gritado pela torcida na goleada sobre o Vasco, o lateral reserva resolveu copiar o título.

Ver o funcionamento do Atlético quando Marcos Rocha está em campo foi uma das soluções encontradas por Patric. Conversar com os companheiros, entre eles Luan, que também atua pelo lado direito do campo, também foi fundamental nesse bom momento.

“Eu tive que entrar no esquema do Atlético e olhei muito com o Luan e o Rocha jogavam. Isso me ajudou muito. Não posso falar como é, pois as equipes vão começar a marcar e não vai dar certo mais. Eu comecei a observar o jeito que eles se movimentavam, tem bastante diálogo e isso ajuda bastante”, comentou Patric, que classificou esse Brasileiro como seu melhor momento no clube.

“Estou muito feliz aqui no Atlético e é o meu melhor momento no clube. Sei que vai vir muito mais alegria pela frente, mas hoje estou muito feliz, junto dos meus companheiros. Eles me ajudaram bastante”.

Nas 28 partidas que disputou pelo clube alvinegro, Patric já marcou três gols. Diante do Vasco ele não fez nenhum, mas a partida contra os cariocas está marcada na memória do jogador. O lateral teve o nome gritado pela torcida atleticana justamente no dia em que recebeu duas visitas especiais.

“Foi um dia muito especial, até porque minha mãe e minha irmã estavam lá vendo o jogo. Na minha vida tudo acontece com o tempo, e muitas vezes tempos que confiar e esperar. Eu confiei muito em Deus e trabalhei muito com os meus companheiros. Fiquei muito feliz, não só pela torcida gritar meu nome, mas por saber que estou no caminho certo.