CBF explica regra de transferências e pode alterar planos dos clubes
A regra de transferências entre clubes da mesma divisão no Brasileiro gerou interpretações diferentes. No artigo 9 do regulamento específico do torneio é relatado que 'um atleta poderá ser transferido de um clube para outro durante o campeonato, desde que tenha atuado em um número máximo de seis partidas pelo clube de origem'. E o termo 'atuado' provocou gerou dúvidas sobre a necessidade de jogar, ou apenas assinar a súmula. A reportagem do UOL Esporte procurou a CBF e conseguiu a explicação sobre o tema, nesta quarta-feira (24).
Clubes como Grêmio e São Paulo entendiam que o jogador precisava apenas assinar a súmula para ser considerado como participante do jogo, já que como suplente poderia tomar cartão amarelo ou até mesmo ser expulso. Já o Santos acreditava que o atleta precisava entrar em campo e somente assim teria 'atuado'.
Mas a explicação da CBF contempla as duas situações. O atleta 'atua' no jogo em dois casos: se entrar em campo, ou participar do banco de reservas ao receber qualquer cartão. Sendo assim, se determinado atleta ficou na reserva, não levou cartão e não entrou no time, a partida não conta para o limite de seis que determina a possibilidade de transferência para clubes de mesma divisão.
Tal situação pode mudar os planos de vários clubes no Brasileirão. Leandro Pereira, por exemplo, poderia trocar o Palmeiras por outra equipe da primeira divisão, já que participou de fato em apenas dois dos sete jogos em que assinou a súmula. O Grêmio é um dos candidatos a contar com o atacante. O Coritiba também já mostrou interesse.
A CBF irá, ainda, utilizar o site oficial para dar detalhes da explicação sobre o regulamento. "Um atleta poderá ser transferido de um clube para outro durante o Campeonato, desde que tenha atuado em um número máximo de seis partidas pelo clube de origem, sendo permitido que cada atleta mude de clube apenas uma vez", diz o documento.
Com isso, o número de atletas que fechou sete jogos e inviabilizou a transferência para outro clube de Série A diminui sensivelmente. E a oficialização da explicação da regra dá segurança para transferências entre os clubes.
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