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Acordo entre Corinthians e Pato deixa caminho aberto para volta à Europa

Pato é goleador do São Paulo no ano, mas está na reserva e pensa em volta à Europa - Ricardo Nogueira/Folhapress
Pato é goleador do São Paulo no ano, mas está na reserva e pensa em volta à Europa Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

26/06/2015 06h00

Apalavrado entre os advogados do Corinthians e Alexandre Pato, o acordo para que o processo movido pelo jogador seja arquivado é mais um sinal de que as possibilidades de transferência do atacante para a Europa são consideráveis. O São Paulo também está disposto a abrir mão de Pato.

"Existe o desejo das duas partes", explica Diógenes Mello, advogado do Corinthians no caso. "A gente sabe que é praticamente impossível o Pato voltar a jogar no Corinthians, ele não quer voltar ao Corinthians, então a tendência é que ocorra algum negócio depois desse acordo", complementou.

Nesse momento, a direção do Corinthians aguarda pela chegada de propostas, mas já trabalha com informações de que há possibilidades de transferência. Na janela de verão passada, em 2014, a investida de clubes europeus por Pato foi tímida. Dessa vez, há conversas entre seu estafe e a Lazio-ITA.

Em outra mão, um grupo de empresários com trânsito no Parque São Jorge trabalha alternativas para tentar levar o jogador de volta à Europa e fala em apresentar oferta oficial nas próximas horas.

O presidente Roberto de Andrade e o superintendente de futebol Andrés Sanchez estão cientes das tratativas e deram sinal verde para a venda de Alexandre Pato. As partes trabalham com a informação de que será ofertado 9 milhões de euros (pouco mais de R$ 30 milhões).

À Espn, o presidente corintiano Roberto de Andrade falou abertamente no desejo do Corinthians em vender Pato. A negociação é vista como a salvação financeira para o clube e aumentaria as possibilidades de concretizar o grande sonho de consumo desse momento, que é o colombiano Téo Gutiérrez, do River Plate-ARG. Hoje, vale lembrar, Alexandre Pato custa R$ 400 mil por mês na folha salarial.