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Aguirre reencontra Santos quatro anos depois e evita clima de revanche

Peñarol de Diego Aguirre perdeu título da Libertadores de 2011 para o Santos - REUTERS/Andres Stapff
Peñarol de Diego Aguirre perdeu título da Libertadores de 2011 para o Santos Imagem: REUTERS/Andres Stapff

Do UOL, em Porto Alegre

27/06/2015 06h00

Quatro anos e seis dias depois, Diego Aguirre voltará a enfrentar o Santos. Assim como foi na final da Copa Libertadores de 2011, o time paulista cruzará pelo caminho do técnico uruguaio neste domingo, no Beira-Rio, em jogo da nona rodada do Brasileirão. Jogando como mandante, com o time perto do ideal e lutando para remobilizar o elenco o uruguaio tinha tudo para apimentar a partida e tratar como uma revanche daquela decisão. Mas não.

Aguirre não trata o reencontro com o Santos como uma chance de vingança. Até porque, nenhum dos jogadores que fez o clube brasileiro bater o Peñarol naquele 22 de junho estará em campo desta vez. Todos os atletas que venceram a competição depois de 0 a 0 em Montevidéu e 2 a 1no Pacaembu já deixaram o time alvinegro.

“A história dos jogos fica para trás. Óbvio que lembro que perdi uma final para o Santos, claro que lembro. Mas se eu ganhar domingo nada vai mudar, o que aconteceu já aconteceu. Tenho que tentar ganhar de todos os adversários”, disse o treinador.

Se do lado de lá não tem nenhum remanescente no Inter existe mais uma testemunha daquela final. Nico Freitas, titular do Peñarol de 2011, não será titular do Colorado e deverá acompanhar do banco de reservas – bem perto de Diego Aguirre, o reencontro com o adversário da finalíssima que terminou sem taça para os uruguaios.

Aquela Libertadores, aliás, mudou a carreira de Aguirre como técnico. Antes de encarar o Santos de Ganso e Neymar na final, ele fez o Peñarol eliminar o Internacional dentro do Beira-Rio. Aquela atuação ficou cristalizada na memória do treinador e também dos colorados. Golpe do destino, sem o título, o charrua vagou pelo mundo árabe até assumir o Colorado em janeiro. Talvez se tivesse conquistado o torneio de 2011 não estivesse agora no Brasil. Como consolo o reencontro com o algoz da finalíssima, além de estar outra vez na reta final da competição.