Comparado a Robben, reforço do Cruzeiro se incomoda com entrevista confusa
Canhoto que joga pelo lado direito do campo. Esta é a melhor definição para Marinho, novo reforço do Cruzeiro. O atacante chegou, inclusive, a ser comparado a Arjen Robben no período em que defendeu o Ceará pelo técnico Silas. Na Toca da Raposa II, ele minimiza as analogias e revela descontentamento com outro fato do seu passado: a confusa entrevista concedida há duas semanas, no empate de sua ex-equipe com o Santa Cruz, pela Série B do Brasileiro.
Sério e sem meias palavras, o jogador que custou R$ 1,2 milhão aos cofres do clube mineiro revelou se inspirar em Arjen Robben, mas garantiu que as semelhanças com o atleta do Bayern de Munique, da Alemanha, são muito poucas.
“É um jogador que sempre vejo vídeos dele. E a forma que jogo é a forma que vejo o Robben jogar no Bayern de Munique. É difícil comparar, não tem comparações. Certas situações ficam parecidas”, afirmou.
“Normal (ver vídeos do Arjen Robben) na concentração. Isso (se espelhar nele) tem que acontecer, principalmente quando você vê que é um dos maiores jogadores do mundo”, acrescentou o jogador.
Presença garantida na convocação de Vanderlei Luxemburgo para o jogo contra o Atlético-PR, neste sábado, às 21h, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, ele assegura que não assistirá aos vídeos do craque nesta noite: “Hoje estou pensando em outras coisas que são mais interessantes do que ver vídeos”, declarou.
Sobre a entrevista que chamou a atenção do país nas últimas semanas e virou até samba em Fortaleza, o atacante foi taxativo: é uma situação que lhe incomoda.
“Um ponto que venho batendo ultimamente foi uma coisa que aconteceu devido a não lembrança que tinha dos cartões. O jogo estava muito quente, empatei no final, faltando um minuto para acabar. No momento de cansaço e de euforia, acabou acontecendo. É um assunto que quero esquecer. Não é por isso que vim parar no Cruzeiro. É o trabalho que venho fazendo. É uma situação que me incomoda, é passado. Estou no Cruzeiro”, concluiu.
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