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5 coisas que explicam a queda brutal do Inter em menos de 40 dias

Inter só venceu dois dos oito jogos que disputou após eliminar Santa Fe-COL - AP Photo/Ricardo Mazalan
Inter só venceu dois dos oito jogos que disputou após eliminar Santa Fe-COL Imagem: AP Photo/Ricardo Mazalan

Do UOL, em Porto Alegre

06/07/2015 06h00

Dos 10 jogos que o Internacional tinha até a semifinal da Copa Libertadores, oito já foram e o time só conseguiu vitória em dois deles. Se em 27 de maio, após fazer 2 a 0 em cima do Independiente Santa Fe o Colorado se via pronto para disputar o título da Libertadores agora é totalmente diferente. Trinta e nove dias depois, Diego Aguirre admite que o momento é muito ruim. Os desfalques fazem falta e voltarão às vésperas do primeiro jogo com o Tigres-MEX e mais: o lado anímico já começa a preocupar. O UOL Esporte lista os cinco principais motivos para a ruína do plano.

Lesões

Do jogo contra o Santa Fe, em 27 de maio, o Inter saiu com Valdívia, Sasha e Nilmar lesionados. D’Alessandro já vinha atuando com dedo fraturado e fez cirurgia no dia seguinte. A lista de problemas cresceu com Alisson, Juan, Anderson, Artur e Alex nas partidas seguintes. Em determinado momento, os desfalques chegaram a fechar um time inteiro. Até agora, Diego Aguirre ainda não pôde escalar o time que é visto como ideal e muito por conta das baixas.

Rodízio extremo

Talvez como reflexo das diversas lesões, o Internacional passou a preservar muito seus principais nomes. Ernando, uma espécie de coringa da defesa, ficou de fora do jogo contra o Sport por decisão da comissão técnica. Assim como D’Alessandro e Lisandro López, mesmo após folga geral de quatro dias. Nilmar só atuou por ter feito um pedido direto ao técnico, mas foi sacado do confronto seguinte, contra o Atlético-MG. O receio de que mais problemas musculares surgissem deixou um arremedo de time disputando os jogos do Brasileirão.

Desinteresse

O temor por novas lesões e a prioridade voltada para a Libertadores criaram um desinteresse que ficou escondido por algum tempo no Beira-Rio. Somente depois do empate sem gols com o Figueirense que jogadores e diretoria passaram a admitir que havia um relaxamento inesperado. O elenco se reuniu em busca de uma remobilização, criou meta de pontos e a ideia era usar os confrontos em casa para retomar o caminho certo. Até agora não deu.

Especulações

Rodrigo Dourado no Manchester United, Aránguiz no Manchester City, uma viagem de Nilmar à Europa e até assédio italiano ao goleiro Alisson. As especulações sobre peças importantes do time afetaram rendimentos – conforme indicou o próprio Diego Aguirre em entrevista coletiva. A oscilação individual pesou em alguns dos jogos deste intervalo entre as quartas e a as semifinais.

Beira-Rio

A derrota para o Atlético-MG encerrou a série de 23 jogos sem derrota do Inter na sua casa. Antes de levar 3 a 1 do novo líder do Brasileirão, o Colorado já havia penado para bater o Santos – com o gol sem querer de Valdívia, e tinha empatado com o São Paulo em zero. O triunfo contra o Coritiba, em dia de homenagens a Fernandão, destoou.