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Pressão sobre Cristóvão aumenta e Guerrero vira salvação no Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

06/07/2015 06h10

A má campanha no Campeonato Brasileiro - três vitórias, um empate e sete derrotas - aumentou a pressão sobre o técnico Cristóvão Borges no Flamengo. Enquanto o treinador balança no cargo depois da derrota por 2 a 1 para o Figueirense, a semana rubro-negra começa com a chegada de Paolo Guerrero, alçado ao status de “salvador” a cada resultado negativo.

Inicialmente, Cristóvão permanece no cargo enquanto a administração Bandeira de Mello discute possibilidades e estuda dar tempo ao trabalho. Por outro lado, nomes como o de Oswaldo de Oliveira circulam com frequência nos corredores da Gávea desde a última semana. O caso será mais uma vez debatido no tradicional encontro do Conselho Gestor de segunda-feira.

“A campanha ruim não é só com o Cristóvão. O número de derrotas do Flamengo no Campeonato Brasileiro é algo que ninguém imaginava. É uma situação que infelizmente aconteceu. No meu entendimento o trabalho vai seguir. Não é por conta de pressão externa que mudaremos. Somente se existir o consenso da direção”, afirmou o diretor executivo de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, garantindo que a possibilidade de demissão não foi discutida entre os cartolas.

Enquanto o panorama do time sob o comando de Cristóvão Borges é analisado pela diretoria, o Flamengo recebe na terça-feira (7) o atacante Paolo Guerrero. A cada resultado ruim no Brasileirão, a pressão em cima do peruano aumenta consideravelmente.

Ele estreia na próxima quarta-feira (8) contra o Internacional, às 22h, no Beira-Rio, e terá de corresponder ao que se espera. O status de “salvador” será testado pela primeira vez. Cristóvão Borges sabe que também depende do artilheiro e garante ser capaz de armar o time sem um jogador específico para municiá-lo.

“A responsabilidade é de todos, não só do Guerrero. Lógico que ele será cobrado como um jogador de peso. Montamos a equipe com as características dos jogadores que temos. Melhoramos, mas esse resultado [2 a 1 Figueirense] nos deixa em situação delicada até para explicar”, encerrou o treinador.