Hostil para adversários, Allianz Parque vira caldeirão e arma do Palmeiras
Desde o começo da temporada, o Allianz Parque é uma fonte de receita importantíssima para o Palmeiras – é o estádio de maior receita do Brasil. Além disso, entretanto, a casa palmeirense vai se mostrando, cada vez mais, um caldeirão alviverde: hostil para os adversários, e uma arma que proporciona bons resultados ao anfitrião.
A casa palmeirense está sempre lotada – 33,2 mil pessoas por jogo, o melhor público da Série A. A acústica é boa: nos momentos de maior vibração da torcida, o barulho chega a ser ensurdecedor.
Neste domingo, diante do Santos, o que acontece em todas as partidas se repetiu: sempre que os torcedores visitantes tentam começar gritos de incentivo, são rapidamente abafados por gritos palmeirenses.
Além da casa cheia e barulhenta, o Allianz permite que os torcedores do anel inferior fiquem muito perto do gramado: no clássico, durante toda a partida os mais exaltados se aproximavam para pressionar adversários e arbitragem. Infelizmente, os santistas acabaram sendo alvo de cusparadas.
O ambiente do Allianz Parque tem tido um efeito direto no Palmeiras no Brasileirão: jogando em casa, são cinco vitórias, dois empates e uma derrota – aproveitamento de 71%. Jogando fora, são duas vitórias em seis partidas, e o aproveitamento cai para 44%.
Houve, no meio disso tudo, uma virada. Até o dia 14 de junho, o alviverde tinha apenas uma vitória em casa no Brasileirão, e o gramado de seu estáido era alvo de duras críticas. A partir do clássico contra o São Paulo, no dia 28, a empresa responsável pela grama passou a realizar um trabalho de recuperação.
Desde então, foram mais quatro vitórias consecutivas – para a comissão técnica, o gramado melhor favorece a equipe do Palmeiras, que tem jogadores técnicos e procura tocar a bola para atacar.
A próxima partida do Palmeiras, entretanto, será fora de casa: o clube enfrenta o Vasco, no próximo domingo, no Rio de Janeiro.
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