Geuvânio vê Dorival arrumar tática do Santos e não teme sequência decisiva

O atacante Geuvânio acredita que as duas vitórias do Santos [Figueirense e Sport] em três jogos se devem ao trabalho tático do técnico Dorival Júnior. Por conta disso, a revelação santista está confiante que o time deve se afastar da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro após a sequência de “confrontos diretos” contra a degola.

Nas próximas quatro rodadas, o Santos enfrenta times que lutam contra as últimas posições na tabela - Joinville, Flamengo, Coritiba e Vasco. Para ajudar a equipe santista, a maioria dos confrontos ocorrerá na Vila Belmiro. Apenas o duelo contra o Flamengo é fora de casa.

“O Marcelo {Fernandes, ex-técnico] estava fazendo um grande trabalho, mas as vitórias não estavam chegando. O Dorival chegou. Toda mudança, gera uma esperança. Ele veio, acertou um pouco a parte tática do time. Acho que alguns reajustes. A postura da nossa equipe mudou. Temos de sair dessa situação. Um time grande não pode estar nessa situação”, afirmou Geuvânio.

“No papel, a sequência não está tão forte. Mas o professor já nos alertou para termos atenção, porque estes jogos são decisivos para nós. Vamos brigar com adversários que estão atrás. Se perdermos, vão nos passar. São jogos mais importantes do que qualquer um. São nesses jogos que definimos nossa sequência”, completou.

Para o duelo contra o Joinville neste domingo, às 11h (de Brasília), na Vila Belmiro, válido pela 15ª rodada do Brasileirão, o Santos não contará com o atacante Ricardo Oliveira, artilheiro da competição com oito gols.

Neto Berola, que poderia ser um dos substitutos, também cumpre suspensão automática. Se não quiser mudar o esquema tático do time, Dorival Júnior pode escalar o centroavante Nilson, que foi contratado do São Bento, mas teve poucas oportunidades até o momento.

Independente do time titular, Geuvânio ressalta que o importante é a postura dos jogadores. Para ele, a equipe precisa se entregar dentro de campo, como ocorreu na vitória contra o Sport por 3 a 1 na última quarta-feira, na Vila, pela Copa do Brasil.

“Vamos ter de colocar a bunda no chão, ralar. Temos de correr. E estamos fazendo isso. Não tem muito o que falar. Temos de colocar nossa cabeça no lugar, focar, porque a situação não é fácil. E se ficar pensando na vida não vai adiantar”, concluiu.