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Dirigente do Flu vê 'interferência externa' em arbitragem polêmica

Do UOL, no Rio de Janeiro

26/07/2015 13h40

O diretor de futebol do Fluminense Fernando Simone acusou a arbitragem da partida com a Chapecoense deste domingo de aceitar interferência externa durante o duelo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Condá. O Tricolor perdeu o jogo por 2 a 1 e reclama da marcação de um pênalti no fim do segundo tempo e de um gol anulado ainda na etapa inicial.

“É mais uma vergonha. Arbitragem desastrosa contra o Fluminense. Demostra total incapacidade deles. Até a televisão para descobrir que foi mão do Marcos Junior teve que ver quatro ou cinco vezes o lance. Mostrou que não sabia o que estava marcando, no fim. Alguém de fora falou para ele. Não existe isso no futebol. Concordo com o uso da tecnologia, mas não pode ser como está. Foram lances vergonhosos porque ficamos à mercê da arbitragem”, reclamou Simone à Rádio Globo.

“Hoje não foi decidido dentro de campo, foi por alguém de fora. Estou envergonhado, chateado. Revoltado. Compartilho da revolta dos torcedores. Vamos fazer o que está nas nossas mãos. Vamos enviar um ofício a CBF. Mas são coisas inócuas, não tem muita aplicação na realidade”, lamentou o dirigente.

O Tricolor reclama da decisão da arbitragem de invalidar lance de Marcos Junior ainda no primeiro tempo da partida, quando o placar estava empatado em 1 a 1. A arbitragem demorou a explicar o motivo da anulação, o que irritou muito o Fluminense. A justificativa foi um toque de mão do atacante após a cabeçada para o gol.

Para completar a atuação controversa da arbitragem liderada por Raphael Claus, um pênalti marcado aos 42min revoltou os atletas tricolores. O zagueiro Antônio derrubou Bruno Rangel dentro da área, segundo o árbitro. O gol deu a vitória aos catarinenses.

“Tinha que ter entrevista de árbitro após o jogo. É muito difícil. Nós falamos, e o árbitro? Eu não posso falar de má intenção porque teria que provar. No jogo com o Palmeiras o árbitro quis até me mandar para a prisão. Mas houve despreparo”, encerrou Fernando.