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Ameaçado, Celso Roth nega relação ruim com jogadores do Vasco

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/07/2015 00h33

Com o cargo ameaçado após mais uma dura derrota no Campeonato Brasileiro, desta vez para o Corinthians por 3 a 0, o técnico Celso Roth negou que tenha um relacionamento ruim com os jogadores do Vasco.

Antes da partida contra os paulistas, ele foi alvo de críticas do empresário Régis Marques, que agencia o goleiro Martín Silva, pelo fato do treinador ter barrado o uruguaio do jogo desta quarta-feira. Na ocasião, o agente afirmou que o comandante “perdeu o grupo há anos”.

“Tenho tido um retorno muito grande dos jogadores e continuaremos assim mesmo com os resultados negativos. Eu diria o seguinte: eu seria o primeiro a sair do grupo do Vasco se não sentisse o retorno dos jogadores. Já fiz isso e não seria a primeira vez. Hoje em dia se posta qualquer coisa na rede social e vira notícia. E vocês (jornalistas) adoram”, declarou.

Celso Roth também desdenhou do empresário, alegando que nem mesmo o conhece, embora ele agencie não só Martín Silva como os meias Julio dos Santos e Emanuel Biancucchi no elenco cruzmaltino.

“Redes sociais, como o próprio nome diz, são sociais. E a manifestação de uma pessoa que trabalha com esses jogadores está completamente fora da minha avaliação. Para falar a verdade, não sei nem quem é. Não o conheço e deixo para lá. Eu estou no Vasco e minha função no Vasco é tomar atitudes, agradando ou não qualquer representante. Jogador sabe que quando está bem, continua. E quando não está tão bem, tem que procurar melhorar”, avaliou.

O treinador foi questionado se algum limite ou recomendação foi feita pela diretoria na reunião que teve antes do duelo com o Corinthians, mas minimizou alegando que o encontro faz parte da rotina.

"Me reúno com a direção todo dia. É sequência, rotina de trabalho. Temos sequência de conversar quase que diariamente. Só não conversamos semana passada porque estávamos viajando e nosso presidente passou por cirurgia", disse.

As barrações, o trato com os jogadores e as "fritadas" de atletas que falharam nas partidas em entrevistas coletivas têm minado Celso Roth internamente. Sua continuidade está sendo avaliada pelos dirigentes.