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Levir comenta insatisfação com mudanças e queda de ritmo no segundo tempo

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

30/07/2015 01h09

Dos 12 jogadores que Levir Culpi tinha no banco de reservas diante do São Paulo, dez eram atletas de linha. Entre os suplentes mais utilizados pelo treinador, estavam Dátolo, Guilherme e Carlos. Dos três somente o último entrou no decorrer da partida. Por isso, as outras duas trocas foram consideradas anormais e até questionáveis pelo torcedor. Na beira do gramado, o técnico também promoveu ao campo de jogo os volantes Danilo Pires e Josué. No entanto, as mudanças não surtiram o efeito esperado e o primeiro tempo folgado de 3 a 0 transformou-se em uma segunda etapa tensa de 3 a 1.

“As modificações não ficaram tão boas. Eles sempre levaram perigo, mas têm jogadores como Pato e Ganso, que sempre são perigosos. Temos de valorizar muito o resultado. Tivemos várias variantes no jogo e no final deu Atlético”, comentou o treinador.

Na tentativa de apertar a marcação pelos flancos, Levir sacou Cárdenas e colocou Carlos. O garoto, embora tenha mais características ofensivas que defensivas, não foi tão feliz no campo de ataque. Mais tarde, o volante Danilo Pires entrou na vaga de Thiago Ribeiro, em uma nova estratégia para colocar gás extra e bloquear as descidas tricolores pelos lados do campo. No entanto, os contra golpes ficaram limitados e o aperto continuou.

“Eles abriram as pontas, nós também colocamos jogadores para marcar nas laterais. O Carlos e velocista, entra muito na diagonal para puxar o contra golpe. Criamos oportunidades, mas se eles tivessem aproveitado, eu ficaria mais feliz. Não fomos muito bem. Repito, não gostei das alterações, mas nunca deixamos de merecer o resultado”, acrescentou.