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Vasco aposta todas as fichas em 'mata-mata' particular para fugir da queda

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

31/07/2015 06h00

A hora é agora. É com este pensamento que o Vasco encara as cinco próximas rodadas do Campeonato Brasileiro, consideradas fundamentais na luta para permanecer na Série A.

Em penúltimo lugar, o time tem pela frente adversários diretos na parte de baixo da tabela. O primeiro compromisso, contra o Joinville, por exemplo, ganhou tanta importância que até a vaidade do presidente Eurico Miranda ficou de lado e o jogo do dia 9 de agosto foi remarcado para o Maracanã, estádio que o dirigente havia dito que não mandaria mais suas partidas.

Em seguida, o Cruzmaltino pega Santos (15º / fora), Coritiba (19ª / casa), Goiás (17º / fora) e Figueirense (16º / casa).

A esperança no “mata-mata” particular está depositada nos nove dias que o time terá de preparação até o início da jornada. A situação, inclusive, tem sido usada para justificar os insucessos recentes.

“Uma coisa que vocês (jornalistas) não acompanham: estou no Vasco há 38 dias e jogamos dez vezes, não conseguimos parar para treinar”, declarou o técnico Celso Roth, que avaliou o período de agora sem jogos:

“Agora vamos ter aí nove dias para trabalhar. Nesse ritmo que estamos, precisamos dar uma descansada e recomeçar. Não é só o problema físico, é o psicológico. Estamos com Brasileiro e Copa do Brasil ao mesmo tempo”.

Nesta sexta-feira a equipe retoma os treinamentos com portões fechados e sem entrevistas coletivas por ordem da diretoria.