Pior em tudo, Vasco iguala rebaixados e busca campanha de G-4 para não cair
O buraco do Vasco parece não ter fim. E só piora a cada rodada do Campeonato Brasileiro. Com a derrota para o Coritiba por 1 a 0 no último sábado, no Maracanã, o Cruzmaltino encerrou o turno da competição na lanterna da tabela de classificação.
Não bastasse a última colocação em pontos e aproveitamento, o clube amarga marcas negativas em todos os critérios de desempate: é o time com menos vitórias (3), mais derrotas (12), tem o pior ataque (8 gols marcados) e ainda amarga a pior defesa (31 gols sofridos) do torneio.
A campanha de apenas 13 pontos e 22% de aproveitamento se iguala a de outros rebaixados na era dos pontos corridos e liga o alerta em São Januário. Desde 2005, todos os times que viraram o turno do Brasileiro na última posição acabaram o campeonato rebaixados.
Para reverter esse histórico e repetir o feito do Flamengo em 2004, que deixou a lanterna do turno para se manter na primeira divisão, o Vasco precisa de algo que não consegue há alguns anos no Brasileiro: um aproveitamento de time que está no G-4.
Nos cálculos da comissão técnica e de especialistas, um time precisa de 45 pontos para ter certa tranquilidade na tentativa de se manter na elite. Com apenas 13, o Vasco buscará 32 no segundo turno – 56% de aproveitamento.
Para piorar o cenário, o Vasco ainda não sabe quem comandará o time nesta missão para salvar o time do rebaixamento. Com a campanha pífia no Brasileiro, o treinador Celso Roth foi demitido após o jogo do último sábado.
O presidente do clube, Eurico Miranda, o vice de futebol, José Luiz Moreira, e o diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, se reuniram após a partida, mas ainda não chegaram a uma definição sobre o substituto. A expectativa é que o novo nome seja decidido até o final deste domingo.
Antes de resgatar o time no Brasileiro, o novo comandante terá pela frente a missão de estrear no clássico contra o Flamengo, na quarta-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
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