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'Matador' e provocador! Talismã reaparece em nova sobrevida do Vasco

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/08/2015 06h00

O ano de 2015 tem sido especial para Rafael Silva. Mesmo sem ganhar a condição de titular, o atacante tem brilhado nos momentos decisivos do Vasco na temporada. Foi assim no Campeonato Carioca, quando marcou gols nas finais. E se repetiu agora na Copa do Brasil, ao balançar as redes na classificação sobre o Flamengo, na última quarta, no Maracanã.
Se contra o Botafogo, no Carioca, Rafael colocou a mão no ouvido pedindo para gritarem seu nome, contra o Flamengo ele foi ainda mais provocativo. Ele correu em direção à torcida rival e fez alguns gestos de que havia ‘degolado’ o Rubro-negro.

Muitos defendem que a provocação ocorreu por causa do calor do jogo, mas o próprio Rafael deixa claro que gosta desse estilo. Ao deixar o estádio, o atacante voltou a provocar o Flamengo, dessa vez fazendo menção à música escolhida pelos rubro-negros para homenagear Guerrero.

“Acabou o caô, né? Eu acho legal essas brincadeiras no clássico, acho que é válido. Não costumo falar, mas temos que brincar também. Dessa vez fui feliz e brinquei”, disse Rafael Silva.

O técnico Jorginho não entrou em polêmica e preferiu exaltar a disposição demonstrada pelo atacante em campo. “O Rafael é jovem, entrou bem, com força, com estrela, mas com capacidade. Ele queria, estava a fim e isso é muito importante. Todos entraram com sangue nos olhos”, disse o treinador.

A expectativa agora é que a classificação na Copa do Brasil motive ainda mais o Vasco na luta contra o rebaixamento. O Cruzmaltino recebe o Figueirense no sábado, às 18h30, no Maracanã, em partida decisiva para suas pretensões no Brasileiro.

"Creio que o maior combustível foi essa questão de ver que é possível, não viramos o jogo, mas sim a situação, de os atletas entenderem isso. A equipe pode sair dessa situação que se encontra. Quando terminamos o jogo contra Goiás conversei com os sete mais experientes e falei que ficaríamos concentrados na segunda e a resposta deles foi que se tivesse que ficar direto do aeroporto eles ficariam. Esse é o grupo que estou trabalhando e liderando hoje. Fico feliz por eles. Realmente no primeiro tempo fomos envolvidos e no segundo tempo conseguimos envolver o adversário", concluiu Jorginho.