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Em 7 dias, Mano conquista Cruzeiro e supera Luxa, que trocou nome de atleta

Mano Menezes orienta jogadores do Cruzeiro em treinamento na Toca da Raposa II - Pedro Vilela/LightPress
Mano Menezes orienta jogadores do Cruzeiro em treinamento na Toca da Raposa II Imagem: Pedro Vilela/LightPress

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

11/09/2015 18h53

Uma semana apenas no Cruzeiro e Mano Menezes já dá mostras de que pode superar o antecessor Vanderlei Luxemburgo em todos os aspectos. Exatos sete dias após a sua apresentação, ele já conhece quase todo mundo na Toca da Raposa II. E não são apenas jogadores, até os próprios funcionários. O antigo comandante, por sua vez, se confundiu bastante e chegou a trocar nomes de atletas.

Logo em seu primeiro dia no clube mineiro, o atual técnico falou até sobre jovens valores das categorias de base, caso de Allano. Luxa, por sua vez, chamou o volante Charles, que além do bicampeão brasileiro, defendeu Palmeiras e Lokomotiv Moscou, da Rússia, de Michel em sua segunda entrevista coletiva.

O caso do meio-campista não foi o único. Dias após confirmar a contratação de Vinícius Araújo por empréstimo junto ao Valencia, da Espanha, o ex-comandante enalteceu o fato de ele atuar pelos lados do campo, faixa ocupada por Willian e Allano no time atual. O atleta, porém, exerce a função de centroavante.

Mesmo com as melhorias evidentes, inclusive dentro de campo, onde a equipe fez bons jogos diante de Figueirense e Flamengo, apesar da derrota no duelo disputado no Maracanã, Mano Menezes é cauteloso ao falar sobre as mudanças realizadas por ele na Toca da Raposa II.

“Seria muita pretensão eu chegar aqui e dizer que conseguimos mudar muita coisa em uma semana. Você não muda muita coisa em uma semana no futebol. Em questões táticas animicamente pode haver uma alteração. A própria troca de profissional produz uma mudança de comportamento dos atletas”, declarou.

“Estamos construindo um ambiente saudável entre eles para se sentirem bem e jogar bem. As alterações de equipe serão feitas sempre de forma lenta, pra produzir naturalidade nos jogadores, para eles entenderem bem os critérios. Eles executam melhor se estiverem comprometidos com essa teoria de futebol. Que fique bem claro no nosso ambiente de trabalho para as coisas fluírem melhor”, acrescentou.