Atacante que passou um turno sem marcar retorna como amuleto ao Atlético
Dos atuais 25 jogos do Atlético-MG neste Brasileirão, o jovem Carlos entrou em campo somente por 14 vezes. Seja por motivos de contusão ou convocação para a Seleção Olímpica, como aconteceu recentemente, o jogador perdeu espaço e passou a conviver com a reserva. O retorno, porém, aconteceu justamente contra o rival Cruzeiro. O adversário de peso poderia intimidar o garoto de 20 anos, mas o histórico do jovem prevaleceu em campo e Carlos não só deu o empate ao Atlético no clássico do último domingo, mas tirou o jejum de gols que já durava mais de um turno e reabriu as portas para tentar recuperar um lugar que foi seu entre os titulares.
Neste Brasileirão, Carlos não marcava desde a quinta rodada. Na ocasião, o Atlético venceu o Avaí por 4 a 1 na Ressacada com dois gols do garoto. Nas últimas rodadas, o técnico Levir Culpi teve dificuldades em mexer no time, já que contou com alguns suspensos no setor ofensivo e não tinha Carlos, a serviço da Seleção Olímpica.
“Eu estava no banco esse tempo todo trabalhando para ter uma oportunidade e aproveitar. Entrei contra o Cruzeiro, marquei gol e acho que fui bem, agora espero continuar assim”, comenta o atacante.
A fama de carrasco cruzeirense veio da base e se justificou nos números como profissional. Dos dez clássicos que disputou desde que subiu ao plantel principal, em 2014, Carlos balançou as redes por quatro vezes, 25% dos 16 tentos anotados pelo atacante até o momento.
“Na base sempre foi assim, sempre marcando contra o Cruzeiro. Agora no profissional também. Quando tem clássico, procuro sempre dar meu máximo para marcar”.
Para a partida contra o Santos, nesta quarta, Marcos Rocha estará suspenso, o que abre a vaga para Patric na lateral e desocupa um lugar nas pontas do gramado. Desta forma, caberá a Carlos disputar com Dátolo e Thiago Ribeiro para ocupar a brecha no ataque e fechar o setor ofensivo ao lado de Giovanni Augusto, Luan e Pratto.
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